tag:blogger.com,1999:blog-63834442767437755712024-03-13T00:45:52.858-03:00O Infinito Não AcabaGabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.comBlogger544125tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-20900667775524713042014-02-04T10:19:00.000-02:002014-02-04T10:44:59.700-02:00Revolta ou "é o fim"Quando algo afeta a sua saúde e a sua sanidade, é o momento de pular fora. Foda-se se há história, atração ou a vontade de ficar juntos. Insistir, em certas situações, é a pior burrice do universo. Nessas horas, não há nada melhor do que virar as costas, fechar as portas, trancá-las com inúmeros cadeados e jogar as chaves fora. A única maneira de não voltar atrás. De nem pensar em retornar.<br />
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O banho-maria que fui inserido me revolta. Agi com paciência, com tranquilidade e parcimônia. E o que ganhei em troca? Nada, apenas desgosto. Nada, apenas indiferença. Nada, apenas “não-posso-dizer-nada-agora-favor-espere-idiota”. Obrigada, de nada. Sou agradecido por ter me feito de babaca durante todo esse tempo. Por não ter tido a dignidade de ter sido um pouco sincera comigo.<br />
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O bom que sempre há tempo para acordar. Nunca é tarde para abrir os olhos e ter a consciência da merda que se está fazendo. Agora, será assim: Dane-se se você quer voltar a ser uma imbecil. Foda-se se deseja ser maltratada e ter de volta a vida lixo que tinha antes de me conhecer.<br />
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Boa sorte, querida. Abra os braços para a sua história antiga e que tudo dê certo. E, só um conselho: Coloque tudo na balança. Compensa abdicar da vida que tem levado para retornar a uma história que, daqui um mês, terá o mesmo fim das outras tentativas?<br />
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Bom, para mim é indiferente. Tanto faz. Não sou eu que vou arcar com as consequências dos seus atos mesmo.
Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-44831687469200226272014-01-31T20:54:00.000-02:002014-01-31T20:54:14.213-02:00Das fasesConversar com os meus amigos sobre as fases da vida sempre me faz refletir sobre o momento que estou vivenciando. Nesses papos, parece que, além de conseguir me entender melhor, vejo quais são os caminhos que devo seguir e as atitudes que preciso tomar ao longo de uma determinada trajetória.<br />
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O assunto de hoje, com algumas pessoas, foi a forma que cada um reage após o término de um relacionamento. Nem preciso dizer que a maioria me disse que no início se fecha, opta pela frieza e demora para confiar na próxima pessoa que vai se envolver. Reações normais, já que não há algo mais insuportável e terrível do que sofrer por amor e pela falta dele.<br />
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No entanto, comigo é diferente. A cada perrengue sentimental, fico mais doce e crente de que, pode demorar o tempo que for necessário, a pessoa certa surgirá. Não, não me pergunte o motivo de eu ser assim. Apenas tenho consciência de que esta situação é cômica e, às vezes, sinto-me idiota por ser desse jeito.<br />
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Não vou entrar em detalhes sobre a minha vida amorosa, porém, já passei por poucas e boas. E essas “poucas e boas” interferem de forma positiva no jeito que vejo e encaro o amor e as suas adversidades. Claro, sei que depois de cada tentativa frustrada, deveria me fechar e tentar me blindar de todas as formas para não me ferrar de novo. Entretanto, consigo fazer isto? Não.<br />
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Não, não consigo. E por não conseguir, sigo acreditando que devo me entregar 100% para a pessoa que for me envolver. “Você não pode ser assim. Precisa ir aos poucos. Desse jeito, ninguém lhe dá valor, ninguém lhe leva a sério. Dá margem para os outros acreditarem que é possível fazer o que quiser contigo”. Conheço todo esse discurso e, de certo modo, concordo. Além disso, tenho a doce ilusão de que “agora será diferente”. Porém, sou da opinião de que a vida é curta demais para ficarmos gastando com charmes excessivos.<br />
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Por isso, quando não quero, não quero e ponto. Se tenho vontade e acho interessante tentar, por qual motivo resistir e perder o tempo com frescura? Ser assim não quer dizer que devo ser tratada de outra forma, em comparação àqueles que optam por ir aos poucos. Também não indica que estou disponível e disposta a tudo. Não são meia dúzia de palavras nem atitudes pontuais que têm o poder de me encantar. É preciso muito mais do que isso.<br />
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Dessa forma, não confunda simpatia, atenção e dedicação com interesse ou segundas intenções. O fato de ser gentil não quer dizer que eu queira algo ou que esteja caidinha por alguém. Além do mais, as conversas, as madrugadas e tudo o que tenho vivido intensificam o pensamento de que devo continuar mantendo o meu coração aberto para quem estiver disposto e que, às vezes, as pessoas certas chegam à vida em momentos inoportunos. Pois é, sei bem como é isto...Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-81018417895502614002014-01-28T22:17:00.001-02:002014-01-28T22:22:45.554-02:00Sobre amor, término e despedidaSomos surpreendidos por pessoas encantadoras ao longo de nossa trajetória. Algumas são capazes de nos cativar, outras simplesmente nos encantam e, assim como chegam, desaparecem. No entanto, há aquelas que, sem perceber, conseguem despertar um sentimento imenso, responsável por nos ocasionar sensações deliciosas e pensamentos infindáveis. Pois bem, é o amor.<br />
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Este sentimento é um dos únicos que consegue provocar emoções intensas em cada um de nós. Somos capazes de ceder, compreender e, caso seja necessário, abdicar de certos caprichos e costumes para viver em comunhão com o ser amado. Entretanto, diante de brigas, discussões, questões mal resolvidas e desentendimentos, nem o mais puro amor é capaz de sobreviver.<br />
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Por conta disso, quando um relacionamento está indo por água abaixo, não há nada melhor a se fazer do que cada um ir para o seu canto. Como todos sabem, antes de qualquer ligação afetiva, é preciso ter entendimento. Amizade é outro item primordial para que um casal se dê bem.<br />
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Tudo soa óbvio demais, até porque todos nós já passamos e vamos enfrentar inúmeras vezes as situações citadas acima. No entanto, o que difere é a forma que lidamos com o término de um relacionamento e o jeito que ele chegou ao fim. Houve despedida? As brigas foram responsáveis por destruí-lo? Acabou por meio de discussões? Teve choro, abraço e promessa de recomeço?
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Independentemente do modo como aconteceu, o que realmente importa é o que pretendemos fazer após o fechamento de um ciclo. Vale à pena se prender à pessoa que não deseja mais a sua companhia? Apesar de o fim ter sido doloroso e com espinhos, compensa permanecer fechado e perder as oportunidades que a vida lhe oferece?<br />
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São muitas perguntas a serem respondidas. A única verdade é que, sem levar em consideração as feridas que foram deixadas em nosso coração, precisamos saber que podemos, sim, amar outras pessoas. Isso porque cada um que chega a nossas vidas desperta um tipo de amor diferente.<br />
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Falo isto por experiência própria. Durante um período, nutri um amor imenso por uma pessoa. O tempo passou e outro alguém surgiu na minha vida. Abri o meu coração, deixe-me envolver e namorei. O relacionamento chegou ao fim. Em seguida, surgiu um rapaz muito bacana. Um alguém que não dei valor e perdi. Sim, eu me arrependo. Enfim, o que quero dizer com tudo isto: Ao longo da vida, teremos a oportunidade de amar outras pessoas. Para cada ser que surgir, um sentimento novo tomará o nosso coração. Basta estar aberto e disposto a tentar de novo.<br />
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Aliás, precisa de muito mais do que um coração aberto e a disposição de tentar de novo. É necessário, independentemente das dores, dos desamores, das fases e das cicatrizes, estar atento às pessoas que estão ao redor. Surgiu alguém bacana e que vale à pena? Agarre a pessoa com todas as forças e não a deixe escapar. Nunca sabemos quando teremos possibilidade de seguir em frente.<br />
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Dessa forma, é melhor correr o risco e tentar do que esperar que a vida leve essa pessoa embora. Quando alguém se vai, o retorno se torna difícil. As oportunidades de ter de volta se tornam mínimas. As chances de um grande amor acontecer se acabam e, com isso, surge o arrependimento.<br />
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Depois, não adianta pedir para voltar e repensar. Não adianta acreditar que, por conta de algo vivido, a espera será constante, a ponto de topar retornar sem ter nenhuma segurança. Infelizmente (ou felizmente), como já foi dito, o coração aberto possibilita novos envolvimentos, independentemente da existência de algum tipo de sentimento. Se no meio do caminho surgir alguém interessante, adeus história antiga. Afinal, todos merecem dar uma segunda chance para si. Descabeçados são aqueles que não sabem aproveitar.Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-16132836515560187842014-01-22T21:46:00.003-02:002014-01-23T09:28:47.305-02:00Perdas e ganhosO tempo passa e cada vez mais chego à conclusão de que as relações estão ficando cada vez mais vagas e efêmeras. Sair da zona de conforto, da ilusória liberdade e do constante medo de se machucar são fortes influências para a falta de envolvimento. Afinal, o amor, ao mesmo tempo em que proporciona sensações incríveis nas pessoas, é árduo, dá dor de cabeça e precisa ser construído aos poucos. Pois é, não é todo mundo que tem paciência para edificar uma história com alguém.<br />
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Por conta disso, é mais fácil viver de envolvimentos superficiais e passageiros. Nesses, o prazer e a satisfação pessoal falam mais alto. Não há preocupação se o próximo sairá machucado, se tal pessoa sofrerá as consequências de uma atitude um tanto que egoísta. No entanto, a solidão um dia bate à porta e quando isto acontecer, a quem recorrer?<br />
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Com o tempo, cada um encontrará uma forma de responder a pergunta acima. A única verdade é que, ao menos uma vez na vida, passamos por momentos de deslumbre. Momentos em que acreditamos que podemos fazer tudo o que tivermos vontade, sem levar em consideração a forma que os outros vão reagir ou até mesmo se sentir. Todos podem fazer o que der na telha, claro. Entretanto, o excesso de liberdade cega, ensurdece e nos influencia a tomar atitudes momentâneas que terão consequências drásticas no futuro.
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As tais consequências drásticas vão de sentir-se sozinho e não ter a quem recorrer em situações difíceis, passam pelo arrependimento de ter perdido oportunidades bacanas de envolvimento, e terminam na solidão, que pode ser acompanhada. Aquela em que se está com alguém, mas que, devido à falta de dedicação e atenção, parece que não está. Sim, esta é a da pior espécie.<br />
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Independentemente do tempo, do espaço, do período ou de qualquer coisa do tipo, a maioria das pessoas vão encontrar o tão sonhado alguém para roçar os pés em uma noite fria de inverno. Ou muito mais que isso: vão encontrar uma companhia para passar o resto da vida.<br />
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<b>Adendos </b><br />
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1º - As relações efêmeras contribuem na forma em que as pessoas tratam os demais. Um simples “tudo bem?” e um abraço em fora de hora perdem o sentido. Não há necessidade de saber como o outro está e se a pergunta é feita, pode ter certeza que é por educação. São raros os casos que um “como vai?” aguarda por uma resposta sincera, faltando à disposição de ouvir os problemas alheios.<br />
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2º - Não, ninguém é igual a ninguém. Se alguém lhe machucou não quer dizer que o próximo fará isso. As pessoas são diferentes, logo merecem tratamentos distintos. Por isso, deixe o medo de lado ou enfiei onde achar melhor. O importante é ser sincero e fazer de tudo para não machucar o próximo. Se você não quer se prejudicar, por que o outro gostaria ou deveria passar por isso?Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-24181555583640013792014-01-04T21:01:00.001-02:002014-01-04T21:01:11.615-02:00ExcrucianteÀs vezes penso que as pessoas não têm noção do que dizem e para quem dizem. Palavras pronunciadas em momentos inoportunos e para <i>alguéns</i> que não desejam ouvir, podem ocasionar um grande dano. Como muitos já falam: O que a boca fala machuca muito mais que um soco no estômago.<br />
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Dores físicas passam com o tempo. O que foi escutado ocasiona dores excruciantes, faz o peito ficar apertado, os olhos marejados e permanece na cabeça, feito música repetida em vitrola velha. Mesmo que haja a vontade de esquecer, de deixar para lá e desconsiderar não dá, não tem como.<br />
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O mesmo acontece com assuntos mal resolvidos. Não obter respostas, não notar mudanças e não perceber evolução, tudo isso, consegue afetar na rotina, no apetite e na vontade de fazer as coisas do cotidiano. Além disso, faz sofrer, rouba as energias e a concentração. O cansaço domina e, quando ele chega, não dá para evitar.<br />
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A verdade é o que tempo tem passado arrastado demais. É preciso ter paciência, ser o mais racional possível e deixar de envolver os sentimentos no que está para acontecer. E se acontecer, aliás.<br />
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O cansaço que me toma afeta na forma que enxergo tudo ao meu redor. Parece que as coisas, às vezes, deixam de ter a sua cor. O marasmo toma conta, o nublado me apetece muito mais que os dias de verão. Sempre foi assim, mas agora está mais intenso.<br />
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O que importa é que, independentemente do período que isto tiver de durar, vai passar. O sorriso tomará conta dos rostos dos sofredores. Por ora, sigo meu caminho, tentando acreditar que realmente sou livre, mesmo sabendo que não sou.<br />
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Que haja ao menos um pingo de doçura no meio do caminho!<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/_7vmalFW4S4" width="560"></iframe><br />
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<i>"É, pode ser que a maré não vire</i><br />
<i>Pode ser do vento vir contra o cais</i><br />
<i>E se já não sinto os teus sinais</i><br />
<i>Pode ser da vida acostumar </i><br />
<i><br /></i>
<i>Será, Morena? </i><br />
<i>Sobre estar só, eu sei </i><br />
<i>Nos mares por onde andei </i><br />
<i>Devagar, dedicou-se mais o acaso a se esconder </i><br />
<i>E agora o amanhã, cadê?".</i>Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-51917755299962279322013-11-19T08:27:00.000-02:002013-11-19T08:27:29.813-02:00MemóriasSempre me dizem para guardar as lembranças, recordar de tudo o que passou com um sorriso no rosto. No entanto, o que fazer quando as suas vontades são maiores do que está guardado no peito? O que fazer quando as suas lembranças vão além do que aconteceu e querem mais? Por fim, o que fazer quando não há uma ação a ser tomada?<br />
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A verdade é que, apesar da minha pouca idade e de tudo o que já vivi, ainda não aprendi a lidar com algumas situações. Ter a postura de quem espera, de quem não pode fazer nada... É muito estranho para alguém que sempre tomou iniciativa, sempre esteve à frente das ações. Embora eu saiba que determinadas coisas acontecem quando têm que acontecer, bom, sou impaciente. Tenho de admitir.<br />
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Se fosse seguir a minha vontade, já teria saído da zona de conforto. Com calma e serenidade, perguntaria o que está se passando. Com tranquilidade e paciência, daria um jeito de desvendar todas as entrelinhas que, até o momento estão nebulosas, perderam a cor, deixaram de ser arco-íris. Daria um jeito, sei lá. Tentaria, ao menos.<br />
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Pois é, eu me pego pensando, por vezes marejando. Às vezes tenho a sensação de que, para a alma não se calar, ela se manifesta por meio de lágrimas. Será assim até quando tudo isso passar. Até quando o que criei se desmistificar. Afinal, ilusões criadas, embora tenham um pingo de verdade, desaparecem quando menos se espera.<br />
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Só queria que as coisas fossem mais claras. Que, apesar de doer, a verdade fosse dita. Ao menos tiraria todo esse peso das costas. Ao menos cortaria o mal pela raiz. Não, eu não sou boa em interpretar as pessoas. Tenho dificuldade. E, sim, acho o silêncio uma grande bosta. E quem foi que disse que o sumiço quer dizer falta de interesse? No meu mundo, não, porra.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Sm671sPryKc" width="560"></iframe>Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-29843140636918861482013-11-12T16:24:00.002-02:002013-11-12T16:24:57.857-02:00Sobre as expectativasO grande problema é essa necessidade de querer estender as coisas. Nunca estamos contentes com o que temos e o que temos nunca nos supre. Ganhamos a mão, queremos o braço. Temos o braço, queremos o pescoço. E assim por diante. Tudo seria mais divertido se não fôssemos tão gulosos. Se não tivéssemos a necessidade de querer sempre mais, mais e mais.<br />
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Como diz uma amiga, as expectativas são “monstrinhos” que criamos. Elas nascem feito flor, desabrocham, ganham formato e, em seguida, apodrecem. Apodrecem porque adubamos de um modo errado, de um modo que é impossível sobreviver. E no caminho, perdem a aparência bonita e colorida, ganhando formas estranhas. De fato, a mente é a nossa pior inimiga.<br />
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Aliás, não adianta colocar a culpa nos outros, jogar as responsabilidades nas costas de terceiros. Somos os principais e únicos responsáveis por todos os delírios, pensamentos e sonhos que nossa cabeça é capaz de criar. Então, meu bem, se tudo está uma merda, é por sua culpa.<br />
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Sem choro, por favor. Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-26139142067422629472013-11-08T11:16:00.000-02:002013-11-08T11:16:03.781-02:00FimQuando algo termina, é preciso aceitar. Nem as músicas mais bonitas, as melodias mais simples e as palavras mais pontuais podem reverter o final de uma história. Isso porque a troca de olhares não existe mais, as mãos dadas não fazem parte da rotina e a vontade de sempre manter contato, adormece. Adormece como um buquê de rosas que está prestes a morrer.<br />
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Histórias de amor poderiam ser mais fáceis. Histórias de amor não correspondidas deveriam ser mais claras. O que falta nos relacionamentos é clareza. Clareza de poder dizer o que se pensa, o que se acha e o que se sente. É clichê dizer, mas a gente consegue pressentir quando algo está prestes a chegar ao fim. Ou quando algo não vai começar.<br />
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Aliás, faltam indícios de que uma história não correspondida não vai começar. Esclarecer tudo com diálogo não dói, não irrita e não machuca ninguém. É preferível sofrer de uma vez, debulhar-se em lágrimas do que sentir as piores sensações do universo aos picados. O silêncio machuca. É a pior arma.<br />
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Por isso, abra a sua gigante boca. Aquela mesma boca que você usou para beijar as suas amantes, admiradoras e aquelas que juraram paixão eterna por sua docilidade. Seja capaz de se expressar em vez de se esconder atrás de seus lindos olhos.<br />
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<i>Ps. Texto escrito ao som da música "I Know It's Over", do The Smiths. Baseado em fatos aleatórios, de terceiros. </i>Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-1327778693500938882013-11-05T11:28:00.000-02:002013-11-05T11:28:47.677-02:00OlhosTinham um tom cinza e guardavam todos os mistérios do universo. Eles pareciam um portal. Um portal que não permitia a passagem de ninguém, nem com a apresentação de senhas. Saudade daqueles olhos. Amendoadas, castanhos, de cor púrpura. Olhos secretos. Olhos fechados. Olhos que transmitiam as mensagens do mundo.<br />
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Lembro-me da primeira vez que os observei. Tive de olhar para o céu, enfrentar a intensa luz solar. Havia um mistério neles. Um sorriso bobo invadia a sua face enquanto eu tentava inspecionar os mistérios da sua alma. A minha vontade era a de atravessar as suas pupilas, fazer um passeio pelo seu corpo e cair no seu coração.<br />
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Quem sabe assim. Quem sabe só desse modo você pararia de observar o horizonte e notaria quem está ao seu redor. Quem sabe. Ninguém... Não consigo desvendar as suas artimanhas, não sou capaz de entender os seus sinais. Não sou capaz de nada. Seja claro, por favor!<br />
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Segure-me pelos braços. Mire os seus olhos nos meus. Aproxime o meu rosto ao seu, quero sentir a sua respiração. Ofegante, cansada, dilacerante. Não me mova nem se mova. Quero apenas contemplar a cor das suas pupilas de todos os ângulos possíveis. Deixe-me aqui.<br />
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E aqui fiquei. Tardia, na espera, no aguardo e na vontade de navegar no seu olhar.<br />
Mares revoltosos. É o que terei de enfrentar.
Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-72459469855951995932013-09-04T20:39:00.001-03:002013-09-04T20:39:18.214-03:00Das frustraçõesNão quero esconder os meus pensamentos na terceira pessoa do singular ou do plural. Não quero omitir o que penso nem deixar de dar voz ao meu coração. Sinto a necessidade de falar. Mas do que, necessariamente? Pois bem, nem eu mesma sei, na realidade. Só escrever e tirar as palavras de mim.<br />
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A verdade é que frustro. Talvez seja por descuido dos outros. Talvez seja por culpa minha. Preciso parar com essa mania de querer sempre mais do que a pessoa pode oferecer. Não me contento em ter apenas as mãos, quero os braços, as pernas, os fios de cabelo. Não quero me sentir em banho-maria, esperando por algo que não sei se vou chegar a ter. E, que, sendo bem sincera, nem sei o que é.<br />
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Quando se trata de vida sentimental, dúvidas surgem na minha mente. Maldita insegurança que não me deixa sair da zona de conforto e arriscar. O coração anda tão calejado, tão esburacado e enferrujado, que já dói só de pensar em ter de tomar alguma atitude. É nesse momento que sento na janelinha do bonde e espero o ponto final chegar. Até há o que fazer, mas, como sou uma procrastinadora nata, sigo adiando.<br />
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Ao longo dessa vida, quero dançar com outros pares. Até encontrar aquele que, definitivamente, tenha coragem de domar o meu coração e me faça parar com essa inquietude exacerbada, esse sentimentalismo barato. Sentimentalismo barato que não me levará a lugar algum.
Nessas horas, não há nada melhor que uma canção do Los Hermanos:<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/_HeovWK04-c" width="560"></iframe>Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-13698063383890679902013-08-02T08:50:00.002-03:002013-08-02T08:56:52.397-03:00Sobre a amplitude do sentirNem as músicas mais bonitas da Legião Urbana e do Cazuza conseguem definir o que estou sentindo. Chega a ser cômico. Quando achamos que é impossível ter um sentimento tão grande por alguém, a vida vem e nos surpreende. É a prova concreta e real de que é possível gostar, adorar e até mesmo amar diversas pessoas, em momentos diferentes, de uma forma única e intensa.<br />
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Definitivamente, o sentir é amplo e pode surgir da maneira mais inesperada. É clichê, eu sei, mas dou razão àqueles que dizem que tudo ocorre na vida no momento certo. Podemos ter a incontrolável vontade de espernear, dizer aos quatro ventos que nada dá certo e encontrar inúmeras formas de nos punirmos por situações que não são da nossa escolha. Sim, podemos. Mas, venhamos e convenhamos, não adianta. É perda de tempo.<br />
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O sentimento e a vida são isso. Conhecemos uma pessoa, nos interessamos por ela, podemos até chegar a ter alguma coisa, entretanto, se não rolar uma simbiose e a pré-disposição de ambas as partes, acredite, não dará certo. Podemos insistir, lutar e até fazer mandinga para que o tal ser “amado” corresponda metade do que sentimos. No entanto, qualquer tipo de relacionamento só dá certo quando os dois lados estão vivendo momentos similares ou iguais. Em outras palavras: A tal da disponibilidade.<br />
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Na realidade, não se trata apenas da tal da disponibilidade. É algo muito maior que isso. Trata-se também da forma que nos tratamos. Coração e mente tranquilos atraem o mesmo tipo de sensação. Conturbação suscita em conturbação. E assim por diante. Pode parecer besteiras, mas a energia que emanamos é justamente a que retorna para cada um de nós.<br />
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Enfim... A verdade é que, como disse no início deste texto, nem as canções mais bonitas, bregas e clichês conseguem falar por mim. Se tudo ficar do jeito que está, já me dou por contente. Mais uma historinha para ser lembrada. Infinita do início até agora.Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-60208559745317987972013-06-07T10:49:00.001-03:002013-06-07T10:49:23.338-03:00SimplicidadeTrajava as roupas mais simples que alguém poderia ter. Lépida e faceira, a moça dos cabelos encaracolados tinha os olhos castanhos, que refletiam as cores do mundo. O universo, para ela, era colorido e cheio de formas. Formas que a sua mente inventava. Ainda mais na adolescência, onde tudo começa a acontecer.
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Adorava passear pelas ruas e cumprimentar as pessoas. “Bom dia, Dona Márcia”, “Boa Tarde, seu Maurício”. Nestas horas nem os cachorros escapavam de seu imenso carinho. “Epitáfio, como você está lindo hoje”, e acariciava o pelo lustroso do animal que, empolgado, dava inúmeras lambidas no rosto dela.
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Ela já havia transcendido a imensidão do amor. Tinha dias que não se aguentava e sentia o seu coração transbordar como um copo mais do que cheio. Amava a tudo e a todos. Isso porque, no seu coração, sempre cabia mais um. “Esta mocinha tem o coração do tamanho do mundo”, dizia o seu Gustavo, idoso do bar da esquina, que carecia de atenção e longos dedos de prosa.<br />
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A verdade que a faceira dos olhos castanhos, apesar dos inúmeros sofrimentos da vida, sempre fora assim. Quando criança, não recebia muito carinho dos pais. Afinal, além dela, o casal tinha mais nove filhos. Sendo a mais velha, cuidava de todos e, por vezes, desempenhava a função de mãe. Talvez tenha sido daí que a necessidade de amar o próximo, independentemente das circunstâncias, tenha surgido.<br />
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Na adolescência, passou por alguns desamores. Desamores que dilaceraram a sua alma e endureceram o seu coração, que, em menos de semanas, já estava molenga de novo. Aliás, a cada pancada, o seu coração ficava ainda mais mole.
“Você não aprende, menina. O sofrimento com você tem efeito reverso. Está na hora de aprender a ser boazinha apenas com as pessoas que querem o seu bem”, aconselhava Benedito, servente da escola na qual a garota continuava a frequentar, por alguns anos, mesmo depois de ter concluído o ensino médio.<br />
<br />
E, de fato, ela não aprendia. Acreditava que, sendo boa com os outros, o mundo conspiraria ao seu favor. Afinal, tudo o que é feito com o coração tem o poder de deixar o dia de alguém ainda melhor. “O que falta no mundo são pessoas carinhosas. A velocidade da vida tem consumido o tempo de todos. Falta tempo até para abraçar o outro”, indignava-se a menina, que, desde novinha, optou por ser diferente.<br />
<br />
A vida adulta finalmente chegou. Enganam-se aqueles que acharam que a personagem desta história poderia mudar. Ela permaneceu igual. Passou a vida toda, até a velhice, trajando roupas simples e, em seus olhos, ainda refletiam as cores do mundo, que, com o passar dos anos, tornaram-se cada vez mais intensas. O coração também continuava o mesmo, como uma casa que sempre cabe mais um.
Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-86574270089548125552013-04-20T22:40:00.001-03:002013-04-20T22:41:47.280-03:00DramaO aperto no peito é mais intenso que qualquer dor física. Quando esta sensação resolve fazer uma visita, parece que há duas mãos esmagando o coração. Uma puxa enquanto a outra aperta. Uma rasga enquanto a outra quebra. No fim das contas, de tão espatifado, ele mais parece àqueles grãos de areia que passam entre os dedos quando, na praia, se brinca de testar a sua textura. Chega a parecer triste, mas não é.
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<br />
Apesar de a tristeza e de a melancolia resolverem se tornar grandes parceiras, com o peito dilacerado,elas transportam às pessoas para imensidão, incentivam o autoconhecimento e conseguem mostrar o verdadeiro valor da felicidade e das coisas simples da vida, que surgem inesperadamente.<br />
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A verdade é que o aperto no peito sempre esteve presente na minha vida. É ele que me faz acreditar que possuo um vazio. Um vazio que ainda não foi nem nunca será preenchido. Um vazio, um buraco, um espaço que não teve o privilégio de ser alocado. A tal da contínua solidão.<br />
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Acredite. Convivo bem com isto. A tristeza e a melancolia já são traços da minha personalidade. Elas fazem parte de mim, assim como a intensidade e a sensação de viver à flor da pele, que raramente me abandona. Deve ser por isto que sou tão densa, tão profunda, tão sentimentalista.<br />
<br />
Nunca me pergunte o motivo. Jamais me indague sobre o assunto. Não quero entrar em detalhes. O que posso dizer é que faço coleção de desilusões amorosas e de romances que não deram certo. Cada um reúne o que pode, estes são os meus guardados.<br />
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As lágrimas começam a inundar os meus olhos. É a hora de limpar a alma e deixar todos os sentimentos se misturarem. É o momento de externar o que a boca quer dizer, mas que não consegue expressar em palavras.<br />
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A hora é esta. Vou me entregar à tempestade, assim como Camelo sugere em “Santa Chuva”. Sem medo.
Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-56859912499348001382013-04-14T12:33:00.003-03:002013-04-15T22:56:58.965-03:00AbismoEis a montanha e a imensidão que pode haver depois dela. O que fazer: continuar a caminhar e correr o risco de se jogar do precipício? Ou voltar atrás e fingir que o interesse em saber o que há depois do abismo não existe? Afinal, as possibilidades são tantas. Mas, vale a pena se arriscar?<br />
<br />
Ela já pulou de diversos abismos e, na maioria das vezes, teve de recolher os seus caquinhos e subir no topo novamente. O processo de reconstrução não é fácil. Primeiro, leva-se tempo para colar os pedaços que foram quebrados. Depois, há um árduo caminho para chegar ao início do precipício. A moça bem sabe do tempo que leva para se recuperar. No entanto, é loucura se jogar quantas vezes for preciso?<br />
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Para quem é inconsequente com os próprios sentimentos e, claro, com os dos outros, não. Toda tentativa é válida, desde que provem o contrário. Porém, alguns dizem e acreditam que só é indicado se arriscar quando é permitido, quando o outro dá indícios para tal atitude. Ela não sabe ler as entrelinhas, aliás, até sabe, mas prefere fingir que não. Teme acordar no dia seguinte e se arrepender por não ter arriscado. Teme chegar à velhice e notar que, por medo, não se esforçou e desistiu antes de ter começado. Quer saber o que há depois da montanha e, sem pensar duas vezes, vai.<br />
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As pessoas correm o risco a todo tempo. A cada oportunidade que aparece pela frente, ela se esquece dos abismos, não sente medo de se arriscar e, por isso, se joga. No fim da linha, pode ter ou não algo muito bonito. Já colheu muitos caminhos e se curou de inúmeras fraturas expostas. Chamo isto de intensidade. Algo que vai acompanhar a moça eternamente.
Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-67102400823268974362013-03-29T02:02:00.001-03:002013-03-29T02:03:14.001-03:00Histórias de amor duram menos que 90 minutosA estação do ano, o horário marcado no relógio, o clima. Nada disso importa quando se conhece uma pessoa bacana. Um alguém capaz de desestabilizar todas as estruturas, de balançar as pernas e causar intensas palpitações no coração. Acreditem, estes sinais, quando aparecem juntos, indicam apenas uma coisa: amor.<br />
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Amor. Amor da forma mais bonita, densa, pesada, dolorida. Amor vivido pelos personagens dos grandes romances. Amor ambientado nas grandes obras cinematográficas. Daqueles que beiram a obsessão, o drama mexicano e até mesmo a ilusão.<br />
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Sentimento que surge em lugares excêntricos, de forma um pouco bizarra e, assim como aparece, vai embora. É o caso dos amores breves de metrô, de trem, de calçada, que chegam ao fim de acordo com os passos do ser apaixonado, conforme a distância que se toma da pessoa amada. Sem trocas de olhares, apenas com aquele breve e belo vislumbre, que ficam na memória.<br />
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Histórias de amor duram menos que 90 minutos, dividido em capítulos, claro. Elas duram o suficiente, o suficiente para se tornarem inesquecíveis. Um ano pode ser comparado a segundos, assim como meses podem ser comparados à décadas. Depende muito da intensidade do sentimento e da forma que ele é vivido.<br />
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Amor. Maldição. Mazela.<br />
Forma insensata de arrasar a vida, de destruir o coração.<br />
Meio bonito de expressar os sentimentos, a mais nobre forma de sentir. <br />
Que chega na hora certa, duradouro ou não.Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-57501386163898664422013-03-14T09:11:00.000-03:002013-03-14T09:11:44.274-03:00Devaneios amorososO que eu queria? O que eu mais queria agora? Era que ele me apertasse naqueles braços, sugasse a minha alma com palavras brandas e que me levasse para caminhos distantes. Antony and the Johnsons no som. Nosso possível tema de amor, aquele que a gente nem chegou a ter. E que, a propósito, não teremos.
Amar é tão difícil. Amor é tão complicado. Dá até canseira de começar a tentar.<br />
<br />
Lembro-me, lembro-me como se fosse ontem, da última vez que o vi. Choramos, juramos amor eterno, até o momento que tivemos de seguir as nossas vidas. De certo modo, foi melhor assim. No fim da linha, nos encontraremos? Creio que não.<br />
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Teria dançado para você, teria dançado com você. Teria sido a pessoa mais brega do mundo, aquela que ainda acredita em finais felizes, que transforma o ser amado em poesia, canção e história. Mas não, achei melhor não. Afinal, para que correr o risco? Do que valeria? Pois é, valia alguma coisa, nem que fosse a coisinha menor do mundo. Agora, já foi. Não adianta reclamar, resmungar e se embasar no que poderia ter sido. Não foi, ponto. Pronto, não foi.<br />
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O coração está aberto. Venha me amar. Os cartazes das cartomantes espalhados pela cidade prometem trazer a pessoa amada em três dias; equívoco. “Sou a sua pessoa amada por três dias”. Está de bom tamanho? Posso prorrogar o prazo, sem custo adicional. Aliás, sem custo algum. Basta convencer-me de que preciso ficar. Devo?
Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-31286450594332551472013-02-20T11:17:00.001-03:002013-02-20T11:17:29.342-03:00Sobre o interesse femininoChame-me dos piores nomes possíveis. Diga que sou fácil, que não tenho um pingo de orgulho e que, na sua concepção de macho conservador, mereço até ser mal tratada. No entanto, não tire o meu direito de correr atrás quando sentir vontade.<br />
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Afinal, por que apenas o homem pode mostrar interesse? As moças ainda devem, por uma acaso, ficar resguardas em suas casas, aguardando a boa vontade do sexo oposto? Não, príncipe encantado definitivamente não existe. O cara ideal não vai bater na sua porta e implorar para sair com ele, até porque o tal “ideal” não existe.<br />
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Se a mulher, assim como os homens, é competente, responsável com o seu estudo e o seu trabalho, por que ela não pode dar o veredicto final ou até mesmo mostrar que tem ao menos um pouco de vontade? Uma saída ou qualquer coisa do tipo não depende apenas de uma pessoa. Claro, é gostoso ser cortejada, mas é permitido fazer o mesmo. Homens também gostam disso, creio eu.<br />
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Ainda me surpreende, em pleno século XXI, aqueles caras que persistem em ter o pensamento de macho conservador, responsável por fazê-lo acreditar que moças de todas as estirpes devem ficar aguardando a sua solicitação. Não é porque a dama tomou a iniciativa que ela deve ser considerada uma perdida, alguém totalmente sem valor e pudores.<br />
<br />
Vocês, rapazes, que ainda insistem em ter este pensamento pequeno, cresçam. Deixem de acreditar que as mulheres são seres submissos, passivos e receptivos. Assim como os homens, nós, as moças, temos desejos, vontades e sangue correndo pelas veias.
Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-71751628436069504652013-02-10T21:53:00.000-02:002013-02-10T21:53:24.440-02:00A casa da avóAssim que tocava a campainha daquela casa uma senhora logo surgia e abria o portão. Simpática e de bom coração, a primeira pergunta que fazia era se eu estava bem. Entrávamos e íamos direto para a cozinha. Lá, ela preparava os meus pratos prediletos e fazia de tudo para me agradar. Sem contar os momentos que assistíamos à televisão, e aqueles em que eu mudava de canal só para pentelhá-la.<br />
<br />
Passei anos da minha vida frequentando aquele lugar. Um lar cheio de amor, ternura e encanto. Paredes pintadas de salmão, um pequeno jardim na área principal do lar. Nos fundos, mais plantas, que eram cuidadas com muito carinho. Ao lado, um quintal, espaço em que brincava de futebol, de apostar corrida, de esconde-esconde, dentre outros tipos de diversão. Aprontei muito naquele lugar.<br />
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O tempo foi passando e a senhora envelhecendo. Acometida por uma doença, teve de passar um período longe de sua moradia. Apesar disso, eu continuava passando por lá. Era estranho ver o seu quarto vazio, porém, sabia que ela voltaria para lá. E voltou, não do jeito que a família esperava, mas mesmo assim retornou.<br />
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Anos se passaram após o seu falecimento. Por um tempo, as filhas e o filho da querida senhora habitaram aquele espaço. No entanto, cada um teve de seguir o seu caminho e a casa, vendida.<br />
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Admito que foi bem difícil ter de me acostumar com a ideia de que não poderia mais entrar ali, nem continuar a viver grandes momentos naquele local. Era estranho passar na frente e imaginar que o espaço em que vivi a minha infância, de certo modo, não fazia mais parte da minha rotina. Que não tocaria a campainha e daria de cara com aquela simpática senhora.<br />
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Enfim, depois de um longo período, este ano, a casa foi finalmente vendida. À noite, vi luzes acessas. No dia seguinte, indo para o trabalho, passei em frente novamente. Na área, havia dois cachorros brincando, serelepes. Ao lado, alguns móveis que seriam futuramente guardados em alguns dos cômodos. Além dos peludos, creio que há crianças morando lá. Uma família.<br />
<br />
Apesar de sentir uma imensa vontade de bater naquela porta e comentar que passei ótimos momentos lá, prefiro desejar, nem que seja mentalmente, a felicidade para os novos habitantes. Que, assim como eu, eles conseguiam construir lindas histórias ali. Que as crianças cresçam rodeadas de muito amor, que os outros membros da família sejam bem recepcionados e que tudo dê certo. Sempre.<br />
<br />
Espero que vocês cuidem bem daquela casa e que a amem assim como eu.Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-76033405760803924432013-02-02T14:55:00.002-02:002013-02-02T14:55:28.106-02:00Falava-se pouco de amorAssim como um copo cheio, o coração transbordava em sentimentos. Teria dito as palavras mais bonitas, caso não tivesse sido interrompida. Interrompida pela vida, pela vontade louca de falar e não saber se aquele seria o momento propício. O complicado era saber que ele estava bem na sua frente, bonito e arrumado. Ah, e o cheiro! Aquele perfume magnífico, que fazia todas as pessoas virarem a cabeça quando passava. O aroma era de matar, de tão delicioso.<br />
<br />
Falava sobre os planos para o futuro, dividia as principais notícias do momento e gesticulava igual a um doido. Um doido que não se aguentava de tanta felicidade por tudo de ótimo que tinha ocorrido em sua vida. E ela, sentada, a mão direita apoiada no queixo e aquela cara de imbecil, típicas dos apaixonados, dos últimos românticos. Não sabia como ele não percebia. “Só podia ser um idiota”, pensava.<br />
<br />
Apesar dos frequentes encontros, tratar de sentimentos sempre era o último tópico da conversa. Pouco se sabia sobre ele. Dizia que já tinha se comprometido por longos anos, cogitava a possibilidade de se casar um dia e vivia se contradizendo quando comentava que não queria dividir o mesmo espaço com alguém. Tantas afirmações e negações mais pareciam aquele jogo de “mal me quer - bem me quer - mal me quer - bem me quer”, cujas palavras tomavam lugar das pétalas de alguma flor.<br />
<br />
Quando não falava de si, não desgrudava os olhos da moça. Balançava a cabeça em sinal de compreensão, arregalava os olhos de acordo com o que ouvia e dava sorrisinhos de canto de boca quando pressentia que ela diria algo muito bom. Quando sentia que seria necessário reconfortá-la, pegava em suas mãos e acariciava. Esta atitude a deixava corada e sentia as borboletas voando em seu estômago. Elas queriam sair pela boca, mas se continha.
Em um dia típico, compareceu à lanchonete que se encontravam. Esperou meia hora, 40 minutos, uma hora, duas horas, e nada. Telefonou e apenas ouviu a voz do rapaz na mensagem da caixa postal. Antes de ir embora, levantou-se e foi em direção ao balcão pedir um lanche. Aguardou mais alguns minutos, retirou o sanduíche e quando caminhou para a saída, surpreendentemente foi chamada por um dos garçons, que lhe entregou um bilhete.<br />
<br />
Papel de guardanapo, tinta azul e uma grafia praticamente incompreensível. Tentou deduzir o que estava escrito e, sem saber se estava se enganando ou não, custou a entender que ele tinha partido. Partido sem se despedir e sem dizer o motivo. Sentiu-se mal. Queria morrer. Mas no fim das contas notou: “foi melhor assim, o amor nunca foi um tema em comum. Falava-se pouco”.Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-84745809661325913652012-12-31T21:08:00.000-02:002012-12-31T21:12:17.319-02:00Dois mil e doze aprendizadosAssim como o título que dá nome a este texto, creio que aprendi muito neste ano. Novos e velhos amigos, livros e filmes, passeios e conversas em mesas de bar. Tudo isto e mais um pouco contribuiu para que 2012 fosse ótimo. Uma fase enriquecedora e agregadora, que merece ser lembrada eternamente.<br />
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Apesar dos desafios (agora, vencidos) e dos contratempos (agora, deixados para trás), este ano foi muito doce e cheio de conquistas. Concluí o curso de Comunicação Social – Jornalismo após oito semestres de muita luta, ao lado de duas lindas amigas ganhei o prêmio de Menção Honrosa pelas três edições do zine Polaroid e, claro, a realização profissional. Afinal, não há nada mais recompensador que trabalhar em algo que dá prazer, sabendo que as pessoas que estão ao redor reconhecem o seu esforço.<br />
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Despeço-me de uma fase muito enriquecedora e cheia de conquistas, marcada também pelos shows que consegui apreciar (o mais especial de todos: 11 de maio, Los Hermanos). Certamente 2012 foi um dos melhores anos da minha vida, destaque para o mês de dezembro, que chegou de mancinho, cheio de novidades, proporcionando altas dosagens de ânimo.<br />
<br />
Devo muito às pessoas que ficaram e surgiram este ano. Gente que fez a diferença e que, por meio de suas experiências, conseguiu me fazer enxergar a vida de outro ângulo.<br />
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Espero que o próximo ano seja lindo e proveitoso para mim e para todas as pessoas do mundo. Que consigamos encarar todas as dificuldades com muita sabedoria, que sejamos pacientes e compreensivos em todos os momentos de nossas vidas.<br />
<br />
Os 365 dias que estão para chegar, com certeza, serão maravilhosos, cheios de conquistas, realizações e descontração. Sem contar, o amor, a paz e o companheirismo, que também serão muito bem-vindos.<br />
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Muito obrigada àqueles que me acompanharam nesta jornada, de perto ou de longe. Agradeço àqueles que permaneceram, chegaram e por algum motivo, tiveram de ir embora. Todos deixaram a sua marca e fizeram a diferença.<br />
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Feliz ano novo! 2013, vem em mim!Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-30919658787348899702012-12-22T00:57:00.003-02:002012-12-22T01:01:26.048-02:00Sim, admitoTenho de concordar com aqueles que me dizem sobre como sou cabeça dura. Demoro a entender fatos tão óbvios, que, por vezes, são compreendidos primeiro pelas pessoas que estão ao meu redor.<br />
<br />
Sim, pareço uma mula empacada. Aquele ser insistente, que apesar de saber quando algo não vai para frente, continua estagnado, acreditando que desistir é para os fracos.<br />
<br />
A questão é: “Sendo assim, onde pretendo chegar?”
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<br />
Aí fico rememorando certos acontecimentos.<br />
Ruminando palavras não ditas.<br />
Regressando a antigas fases, como em um jogo de tabuleiro.<br />
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No fim das contas, pior é saber que por vezes dou vazão às possibilidades, que foram deixadas de lado há certo tempo. Burrice, não?<br />
<br />
Releio e-mails e vasculho sites de busca a procura de proximidade. E apesar de saber que reviravoltas não são frutos de grandes milagres, dentro de mim, há algo que ainda me faz acreditar. Momento propício e certo para destruir este pensamento.<br />
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Então, lá vou eu lutar contra os dragões criados por mim.<br />
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[E sim, admito, sou uma mula empacada em fase de transição. Quem sabe melhoro, né].Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-2145441259417021632012-11-21T03:30:00.001-02:002012-11-21T15:11:39.129-02:00Questão de sorteAs madrugadas são propícias para refletir sobre tudo o que não foi lembrado ou pensado ao longo do dia. A cada manhã, um novo tema e uma nova conclusão, que, a propósito, não durará muito. Afinal, ao amanhecer, outros fatos ocupam a mente.
No entanto, uma simples frase, dita por uma amiga em uma conversa de bar, conseguiu tomar conta dos meus pensamentos: “amor é sorte”. Será? Ainda não encontrei a resposta para tal questão, porém, tenho me indagado frequentemente sobre isto. E por quê? Talvez porque, assim como inúmeras pessoas, não dou muita sorte com este tipo de sentimento.<br />
<br />
Pode ser que ainda não seja o momento certo. Pode ser que a pessoa certa ainda não tenha aparecido. Pode ser que não haja espaço para um alguém na fase que estou vivendo. São tantas possibilidades, que chegam até a me atormentar. No fim das contas, sei bem que me interesso, quero e insisto em pessoas “erradas”.<br />
<br />
Se tenho total consciência de que Fulano não está interessado e, por isso, não reage a nenhuma das investidas, por que insisto? Além disso, por qual motivo, razão ou circunstância sempre encontro mil desculpas quando me deparo com chá de sumiço? “Ele deve estar muito ocupado”, “ele deve estar fazendo algo muito importante” e derivações.<br />
<br />
Vamos ser realistas e encarar os fatos. Quem quer, corre atrás ou ao menos corresponde às inúmeras tentativas. Assim, mostra interesse e se torna personagem de uma história, que pode dar certo ou não. No entanto, se no fundinho, bem lá no fundinho mesmo, sabemos disto, por que, às vezes, colocamos todas as nossas expectativas em um determinado ser, transformando-o na última aposta do planeta? Resposta: Isto costuma ocorrer porque a vida (na nossa ilusão) parece estar parada. Mesmo frequentando os mesmos lugares e convivendo com as mesmas pessoas, não quer dizer que não haverá mudanças.<br />
<br />
Pelo contrário; quando se trata de sentimento, fatos inesperados podem acontecer. Um colega de trabalho ou de faculdade, um amigo de um amigo ou até mesmo o melhor amigo.É só estar disposto e se mostrar disposto. Por isso, na hora do desespero, pense bem se este é o momento propício para ter alguém e, se caso não resolver, transforme a frase “antes só do que mal acompanhado” em seu principal mantra. Porém, sabemos, no fim das contas, tudo acontece no momento certo.<br />
<br />
Nada melhor que levar a vida enquanto o amor não bate em nossa porta.Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-73678184177366389702012-11-07T21:43:00.000-02:002012-11-07T21:43:20.931-02:00Às clarasComo tudo seria melhor se as pessoas fossem mais objetivas e sinceras. Assim, ninguém teria a obrigação de ler as entrelinhas e dar uma de adivinho. Afinal, ainda não conheci alguém com poderes paranormais, apto a adivinhar o que se passa na mente alheia. Por conta disso, que tal facilitar a vida de outra pessoa e falar a verdade, independentemente de ela ser dolorosa ou não?<br />
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“Se eu não responder, certamente ela vai entender”. Apesar de ser possível visualizar quando um recado foi lido no Facebook, não custa nada dar um parecer. O mesmo ocorre com mensagens via celular, que podem não ser respondidas por falta de crédito. No entanto, não é trabalho nenhum digitar algumas letrinhas assim que o aparelho for recarregado. Afinal, agir desta maneira não amputa as mãos de ninguém.<br />
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E outra coisa. Por favor, responda aos e-mails também. Não é nada justo deixar a mente de outrem encontrando mil desculpas e criando falsas ocupações do destinatário, que podem sim ser verdadeiras.<br />
<br />
No mais, seja adepto do “às claras” e facilite a vida de muita gente.Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-18326899119601771102012-10-29T02:24:00.000-02:002012-10-29T02:27:58.617-02:002009-2012Durante aproximadamente um ano o tratamos como se fosse um filho. Dedicamos todo o nosso tempo a ele e, assim como uma criança, perdemos noites de sono, passamos o dia pensando em seu bem estar e em alguns momentos chegamos a um nível de estresse tão grande, que nos fez acreditar que não estávamos dando uma boa “educação” à nossa cria. No entanto, na maior parte do tempo, houve momentos de emoção e satisfação.<br />
<br />
Assim como ocorre com os seres humanos, ao longo de mais ou menos um ano, o nosso pequeno ganhou a sua forma. Deu os primeiros passinhos, disse as primeiras frases e necessitou sempre de uma boa alimentação para crescer saudável. Eis que, de repente, ele está pronto, formado e preparado para seguir os seus próprios passos. E claro, instruído a dar as caras em todos os lugares que desejar.<br />
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De fevereiro a outubro, a minha vida e a de todos os meus colegas do oitavo semestre de Comunicação Social – Jornalismo, da Universidade de Mogi das Cruzes, foi marcada pela dedicação a algo que amaram muito. Cada um com as suas habilidades, cada um com a sua produção. Programa de rádio, revistas, documentário, livros e as três edições do zine Polaroid, que foram feito por mim e por mais duas amigas.
<br />
<br />
Hoje à noite será o momento mais esperado para todos nós: a entrega de todos os itens que integram o Trabalho de Conclusão de Curso. Após esta etapa, é só esperar, e que venham a bancas!<br />
<br />
Muito obrigada a todos que nos acompanharam nesta incrível jornada. Ingressamos na UMC em busca de um sonho e no fim deste ano sairemos com ele concretizado. Boa sorte a todos os jornalistas, que independentemente de alguns contratempos, finalmente receberão o tão esperado troféu: o diploma.
Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6383444276743775571.post-42678715586390677512012-10-28T12:02:00.002-02:002012-10-28T12:02:39.020-02:00AlternativasSão tantas opiniões fundamentadas em vivências próprias. Assim, metade apóia às suas maluquices enquanto a outra parcela costuma colocar um freio nas decisões que ainda estão em fase de amadurecimento. Diante desta situação, o que fazer?<br />
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a) Arriscar de acordo com o coração e a intuição<br />
b) Ser adepto da procrastinação, logo deixar para tomar decisões depois<br />
c) Ocupar a mente o máximo possível e culpar a falta de tempo<br />
d) Colocar em prática a vontade dos outros<br />
e) Sofrer da síndrome de Gabriela, personagem de Jorge Amado: “Tá bom assim”<br />
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Como um questionário de revista, estes são apenas alguns dos pensamentos que tomam conta da mente em momentos decisivos. Isso ocorre com todas as pessoas do mundo. Infelizmente, antes mesmo de colocarmos as nossas vontades em prática, temos receio das consequências e, por isso, achamos que não estamos tão preparados para encarar tudo o que está pela frente. No entanto, tudo pode dar certo. Ou não.<br />
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Parafraseando as inúmeras pessoas que dizem isto: “Sem tentar você não vai saber se dará certo” e “Você já tem um ‘não’, que pode se transformar em um ‘sim’”. Dou razão para estas frases, por isso, chega de delongas, mesmo que eu quebre a cara, vou transformar as minhas dúvidas em certezas. Como? Arriscando-me.
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Que assim seja.Gabi Pasqualehttp://www.blogger.com/profile/00745043210224625248noreply@blogger.com1