segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Balanço

Fiz um balanço de toda a minha vida (desde a minha infância até os dias de hoje) e cheguei à conclusão de que sempre tive uma família bem estruturada composta por pai, mãe, tios, tias, avôs, avós, primos e primas e que todos gostavam e ainda gostam de mim. Sempre houve brigas, rompimentos, xingos... Essas coisas que acontecem em todas as famílias por melhores que elas sejam. Mas não posso esquecer dos momentos bons, eles foram os mais importantes de toda a minha infância e ainda continuam sendo.
Tive uma infância confortável, cheia de carinho, atenção e alegria. Meus pais sempre fizeram tudo por mim, desde me agradar até brigar comigo quando eu aprontava. Os meus tios e tias faziam à mesma coisa, passei momentos maravilhosos com todos eles. Nunca os trarei como tios, e sempre tive (e ainda tenho) um respeito muito grande por todos eles. Não cheguei a conhecer meu avô por parte de mãe porque ele faleceu antes do meu nascimento, mas a minha avó... A minha avó era a mais carinhosa, a mais linda, a melhor de todas. Infelizmente, anos atrás, ela ficou doente e deixou de falar e de andar por conta própria, mas mesmo assim ela continua sendo a minha avó. Sim, ela ainda continua viva e tenho uma grande esperança de que ela, um dia, volte a falar e andar. Meu avô por parte de pai era o mais engraçado, o mais imprevisível e o mais companheiro. Sei que ele não é dono de um passado muito apresentável, mas mesmo assim não tenho vergonha nenhuma de dizer o quão importante ele foi para mim. Não tive contado com a minha avó por parte de pai porque ela também faleceu antes de me conhecer, mas pelas fotos ela parece ser uma senhora muita agradável.
Anos se passaram, muitas coisas acontecerem e meus primos nasceram. A primeira de todas foi a Beatriz, anos depois veio o Matheus e por fim a Julia. Os três são os primos mais lindos, mais engraçados e mais divertidos do mundo. São eles que me fazem rir em qualquer momento, são eles que me divertem e são eles que me deixam orgulhosa. Passo momentos incríveis ao lado deles, volto a ser criança por causa deles e me sinto feliz quando isso acontece.
Hoje com meus dezesseis anos, sentada na frente de um computador, chego à conclusão de que possuo a melhor família do mundo, de que eles sempre estarão ao meu lado me apoiando em todas as minhas decisões e de que sem eles eu não vivo.

4 comentários:

Ricardo D'Freitas disse...

Belos textos mas este aqui ainda é meu predileto!
Não desmerecendo toda inspiração [...e muito mais transpiração com certeza!], dos outros textos. Mas esse aqui tem mais alma... talvez por ser ausente de sentimentalismo apenas ser uma narrativa de vivencias pessoais como o próprio nome já diz um "Balanço", ele parece ter mais vida e cor que os outros que são muito bons também!
Está de parabéns pela iniciativa Gabi. Pode ter certeza de que seu Blog terás muitos leitores, porque há qualidade e naturalidade nos textos!
Parabéns está ótimo!

Gabi Pasquale disse...

Aaaah Ricardo! *-*
Muito obrigada pelos elogios, eu lembro que você tinha comentado comigo sobre o que você pensava desse texto. Muito obrigada mesmo por ter lido, muito obrigada por ter acessado o blog. E tomara que ele tenha vários leitores [pelo menos meus amigos estão lendo, e isso já é um ótimo sinal]. Concordo com você, esse texto não é tão sentimentalista quantos os outros textos por se tratar de lembranças pessoais [como você disse].
Digo e repito: Muito obrigada pela força.

Lucia disse...

Gabi, ontem você me perguntou de qual texto eu mais gostei, gostei de todos.
Mas esse é especial, porque fala da nossa família, é maravilhoso ter uma família como a nossa e mais maravilhoso ainda é ter uma sobrinha como você, até senti vontade de chorar.
Te amo
Beijo

Gabi Pasquale disse...

Demorei mas vim responder. É Lú, eu realmente concordo com você... nós temos uma família ótima mesmo, uma família que se gosta [isso que é o mais importante]. E muito obrigada por ter acessado meu blog e ter lido os textos.