Sempre acreditei que tudo que é em excesso é ruim. Sempre acreditei que amar demais, fazer demais, lutar demais ou outras coisas que fazemos demais eram ruins. Não sei até que ponto isso é verídico porque ainda me contradigo quando penso nisso.
Sei que amar demais é melhor que não ter o poder de amar, porque as pessoas que não tem esse poder vivem uma vida sem cor, sem cheiro e sem esperanças. Sei que lutar demais por um objetivo e alcançar o que queremos é ótimo, e mesmo quando não conseguimos, podemos dizer com cabeça erguida que pelo fomos até o fim sem temer nada. Sei também que fazer o impossível pelas coisas é sempre bom, porque podemos dizer que pelo menos tentamos.
Ai vem à questão: estudar excessivamente faz bem ou não? Às vezes acredito que sim, porque quando temos um objetivo na vida fazemos de tudo para alcançá-lo. Nos sacrificamos, deixamos de fazer certas coisas que gostamos. Só que às vezes penso que não, porque as conseqüências aparecem depois. Nos sentimos cansados, deixamos de dar atenção para as pessoas que gostamos, deixamos de fazer várias coisas que adoramos e nem ao menos conseguimos tirar um tempo para nós mesmos.
A única coisa que posso afirmar é que sempre vivi minha vida em excesso. Sempre amei as pessoas demais, fui até o fim nas coisas que desejei e sempre faço o que posso pelas pessoas que realmente gosto. Nunca tive essa história de “meio termo”, sempre encarei as coisas da maneira mais intensa e verdadeira possível. E acredito que estou correta fazendo isso... mesmo me achando uma contradição em forma de gente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário