Nunca foi igual às outras, teve uma adolescência tardia e uma vida amorosa não exemplar. Com dezenove anos nunca havia beijado alguém – não por falta de oportunidade e sim por valores próprios.
Sempre preferiu esperar pelo cara certo, mas sempre se apaixonou pelos errados. Casos complicados, complexos e destorcidos sempre se atraíram por ela. Era problema com a vida, excessiva falta de respeito, problemas com a família e blábláblá.
Teve vários motivos para radicalizar e se tornar em alguém comum. Como o incomum sempre a atraiu, como os princípios sempre falaram mais alto ela resolveu continuar, seguir em frente e esperar a tal pessoa certa.
Já se sentiu a pior espécie humana, já se sentiu rejeitada, já se sentiu o patinho feio. E hoje prefere acreditar que o corajoso, aquele que um escalará a macieira ainda não apareceu, mas que ele existe e que a de aparecer. Que um dia a de aparecer.
2 comentários:
ai, esta minha amiga é sensível demaaaaaaaaais porra!
♥.♥
ME orguho cada vez mais dessa jovem escritora!
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