Não confunda com um diário.

Não quero tornar esse espaço em um diário; algo que fale somente de mim, do que penso e da minha simples existência. Poderia muito bem personificar-me em alguém, porém, por hoje, quero as coisas as claras.
Não tratarei de saudade e muito menos de coisas que ficam constantemente entaladas em minha garganta. Convenhamos que todos os seres humanos passam pelas mesmas coisas, só que em momentos diferentes. E todos eles têm seus traumas, dilemas e afins.
Eu que também me considero um ser humano e habitante desse mundo de não quantos habitantes, também já passei por muitas alegrias e algumas tristezas. De qualquer forma tudo virou um texto, ou melhor, uma terapia para mim. Escrever é minha terapia, de fato.
Às vezes releio os primeiros textos que fiz, e noto uma mudança drástica em meu comportamento e no modo de pensar. A única coisa que não mudou foi a essência que é totalmente dona dos meus princípios.
Lembro-me de uma certa vez que fui questionada se sou ou não uma pessoa de princípios. A resposta foi que sou sim; porém não sou moralista e nem tenho tendência para um falso moralismo.
De qualquer forma só sinto uma imensa vontade de escrever. Como não estou totalmente inspirada hoje, a ponto de fazer um texto belo ou um romance que tenha um desfecho inesperado, fui para o caminho mais fácil. E o caminho mais fácil é justamente esse; esse de deixar as coisas fluírem naturalmente sem nenhum tipo de pudor durante o momento da escrita.