Registrar o que se passa é conseqüência de quem escreve. Falar de desamor, amor, ilusão e desilusão são assuntos totalmente clichês para o momento. A vida não anda mais por essa fase. Vai além.
Na verdade, sabemos disso. A saudade ainda é existente e foi aprendida do pior modo. Digamos que, por ora, somente ela é esboçada da devida maneira. Por inúmeras vezes a tentativa de camuflar tal realidade existiu. Impossível.
Estar saudoso, ser saudoso não é mais um estado de graça. Não é mais um estado de espírito totalmente incômodo.
As músicas trazem lembranças. Quando escutadas, remetem a frases. Remetem a nome e sobrenome de uma lista que recebe somente um único tópico. Uma única linha ocupada, também, por apelido.
Em certa época, tão saudosa e cheia de faltas como essa e outras tantas, criou-se incontáveis maneiras de chamar exclusivamente por um único nome. Não importava e nunca importou se naqueles momentos, soaria pela criação dos ouvidos, algum tipo de sinal que comprovaria que tal alguém estava ciente disso.
E agora, digamos, sejamos honestos que há escolhas que nos levam à caminhos totalmente diferentes do que desenhamos quando “escolher”, ainda é simples projeto de uma mente cansada e cheia de esperança para os próximos capítulos. A saudade, essa dita aqui, essa que é sentida por tantos e negada por outros, é vivenciada de modo estranho, mas único. Único como tudo foi um dia.
3 comentários:
Perfeitamente perfeito meeu ^^
Conheço bem esse sentimento que vc relatou. Clarice Lispector foi sábia quando disse que "Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco:
quer-se absorver a outra pessoa toda."
Uau! Adequadíssimo pro momento :)
Postar um comentário