Pior do que tchau, só mesmo goodbye.
Despedidas são inevitáveis e causam a mesma dor em qualquer pessoa do planeta em que vivemos. Só que pior do que dizer “tchau” é ter de falar goodbye.
Afinal, o que há de bom no tchau?
Todo mundo sabe que cada um vai para o seu canto quando esta palavra é usada. A incerteza de ver ou falar com alguém querido no dia seguinte acaba passando pela mente. Aí, surge o medo.
O medo de não poder estar presente, de não ser mais presente. De que algo aconteça durante todo o tempo em que essa despedida durar. Porque a gente sabe, a vida é imprevisível.
Goodbye não soa como good morning nem como good afternoon e muito menos como good evening e good night. Ninguém deseja para alguém um bom tchau porque além de não ter cabimento, é impossível.
Despedidas intermináveis são as que mais me doem. É que parece que uma pessoa não quer deixar a outra ir embora. Assim, criam-se inúmeras maneiras de ficar. Só que o tempo (sempre ele) não para e faz questão de passar arrastado diante de tudo o que é mais agradável.
Não é preciso estar apaixonado para se sentir assim. Basta uma conversa agradável, um pouco de atenção e a sensação de ter uma boa companhia que qualquer um pode ser tornar vítima deste fato.
Infelizmente ainda não inventaram nenhum tipo de antídoto contra a sensação dolorosa que é despedir-se de alguém.
Mas pensando bem, agora entendo porque existe a saudade e a lembrança...
Um comentário:
Queria me manifestar... mas nem vai rolar! Dependendo de como é a despedida, eu até acho chique.
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