quinta-feira, 16 de junho de 2011

Amor de Marcelina

Maria, Mariana, Marcelina. Componho canções para provar o tamanho do meu amor. Faço rimas leves e soltas na esperança de que você, um dia, as ouça. Declamo poemas em alto e bom som porque sei que te encontrarei, oh minha amada, numa praça qualquer na companhia do livro de Vinícius de Moraes e poderei, finalmente, dedicar às palavras dele para você.
Até violão comprei e juro, juro de pé junto, que aprenderei a tocá-lo o mais rápido possível. É que desejo muito passar as tardes de domingo cantando ao pé do ouvido as músicas que mais te agradam. Tem mais: quando estiver o dominando, aparecerei na beira da janela do seu quarto e farei uma linda serenata. (Prometa-me, desde já, que não vai me recepcionar com um balde de água fria, já que minha voz não é tão afinada assim).
Antes mesmo de te conquistar, minha querida, caminho pelas ruas e talho as iniciais dos nossos nomes nas árvores. Prometo que mostrarei todas elas quando estivermos juntos. Quem sabe, talharemos nossos nomes inteiros a partir das inicias que deixei por aí.
Sem datas marcadas, te darei muitos presentes, a começar pelas orquídeas que são suas flores preferidas. A cada encontro, te presentearei com um bombom Sonho de Valsa. Ah! Mas as cartas, as cartas serão o melhor presente. Nelas, escreverei sobre todo amor que sinto, senti e sentirei no decorrer de toda minha vida.
Quero fazer de você minha adorada e viver contigo amor cinematográfico de Amélie Poulain, musical ao som de Beatles e literário de Capitu. Pensando bem, quero apenas um amor que seja leve, sereno, saudável e a sua companhia para compartilhar.

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