Nas livrarias, a seção de auto-ajuda me provoca urticária. De diversos tipos e de diversos tamanhos, as capas da maioria dos livros piscam feito holofote, com imagens atrativas de paisagens tranqulizadoras e de pessoas efusivas esbanjando felicidade irreal.
Quer conquistar um amor no prazo máximo de 90 minutos? Tem. Quer melhorar o relacionamento entre pais e filhos? Tem também. Mulheres que desejam ser sedutoras, homens que querem entender o que se passa na mente do sexo oposto e até mesmo aqueles que buscam se conhecer melhor não foram esquecidos, não.
Apesar de discordar que livros desse tipo solucionam problemas, não sou contra aqueles que os leem. Pelo contrário, cada pessoa encontra uma maneira de ao menos, fugir daquilo que a incomoda. Se lhe conforta, por que não usufruir?
Porém, uma coisa é procurar conforto, outra é transformar esse tipo de leitura em manual de vida e se tornar dependente disso. Nem sempre o que está escrito deve ser seguido. Nem sempre o autor X passou exatamente pelo o que você pode estar vivendo agora.
Livros de auto-ajuda atraem o público pelos títulos chamativos, mas mesmo assim, devem ser usados com moderação porque nesse mundo, as decisões ainda são tomadas, individualmente, por cada um de nós.
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