quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pede-se leveza

Escrito em quatro mãos em parceria com @thamyathemys do Cheia de Graça


Cansamos da mesmice, do convencional, do eventual. Do clichê. Cansamos das cobranças descabidas, das expectativas frustradas.

Queremos a liberdade de ir e vir. Queremos os encontros naturais e que haja reciprocidade de fazer parte de um determinado momento.

Cobranças, para que cobranças? Quem precisa delas? Não vemos mais a necessidade das ligações e nem das mensagens diárias, tão pouco dos encontros marcados e obrigatórios. Relacionamento não é favor e nem prestação de serviço.

Não precisamos de gentileza calculada e intencional. Nem de holofotes pregados no meio da testa dizendo: “espero algo em troca”. Não há nada mais gostoso do que uma atitude tomada por livre e espontânea vontade.

Ímpar, não mais. Agora queremos é ser par.

E como já diz o poeta: “Eu quero a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida”.

É Cazuza, hoje tudo faz sentido.

Nenhum comentário: