Bons tempos em que minhas únicas preocupações eram bater Tazo, enfrentar o vilão do Sonic e procurar Amandita na despensa da minha casa.
Com o passar do tempo, noto a grande proporção das responsabilidades. Talvez seja a idade, o amadurecimento e a bagagem que adquiri no decorrer de todos esses anos que me faz pensar assim. Aliás, a junção desses fatores só comprova o ‘talvez’ citado acima.
É óbvio dizer que o crescimento corresponde a cada etapa da vida. Quando pré-adolescente, os estudos eram a única coisa que me preocupava. A popularidade, a necessidade de ser a garota mais descolada e mais bonita do colégio nunca me atraiu.
Tirar boas notas, ser responsável e desempenhar bem as funções de estudante eram mais do que necessidade. Afinal, fazia apenas isso da vida.
Anos mais velha, acrescentaram mais um item na lista de responsabilidades e preocupações: a universidade. Lembro-me que ficava assustada quando comentavam sobre as dificuldades que enfrentaria quando passasse a freqüentá-la.
“Os professores não se importam com os alunos”, “os colegas de curso são individualistas”, “o clima é sempre de competição”, foram essas as frases que mais ouvi.
Há aproximadamente três anos atrás, tive o primeiro contato com o temido mundo universitário e percebi o quão absurdas eram tais afirmações. Claro. As pessoas são mais crescidas e lutam pelos seus interesses. Nada mais natural, já que a faculdade nada mais é do que um preparo para a vida profissional. Por isso, a responsabilidade e a preocupação dobram de tamanho.
Encontrar emprego na área deixa de ser vontade e se torna necessidade primordial. Mesmo trabalhando em algo relacionado ao que se estuda, a procura continua.
Estudar, concluir o curso para poder ter o diploma, labutar, estudar para ter um trabalho melhor.
Conciliar vida pessoal e profissional, exercer com maestria as funções que forem exigidas, se sair bem nos três quesitos.
Quanto a gente mais cresce, mais responsabilidade e preocupação a gente ganha de presente.
Um comentário:
Eu eu daqui, insistindo em não acostumar com esse palco todo até o último suspiro porque isto para mim não é real existência.
Um beijo, Gabi.
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