quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Pensamentos inoportunos

Coloco todos os meus pensamentos nas revistas, músicas, filmes e nas inúmeras possibilidades de entretenimento que possa existir. Por isso, são poucas as vezes que deixo a mente vazia. Sei que é preciso dedicar um tempo ao “não fazer nada”, mas eu consigo?
Pensar na possibilidade de pensar já me dá desespero. Questiono-me por situações que já passaram e de certa maneira, já foram resolvidas. As lembranças... é terrível quando elas resolvem me visitar. Aliás, são as primeiras que aparecem.
É por essas e por outras que qualquer tipo de manifestação cultural me atrai, além de me garantir ótimos momentos de imensa alegria, felicidade e satisfação. Dê-me um livro de presente que em troca, lhe ofereço um abraço. Presentei-me com alguma HQ dos meus quadrinistas preferidos que de brinde, lhe dou o meu melhor sorriso.
Próximo ao final do mês, dou um jeito de passar em alguma banca de jornal para comprar a Bravo!, revista dedicada a cultura que divulga os principais acontecimentos do cinema, da dança, do teatro, da literatura e das artes plásticas. Pode até parecer estranho, mas todo o processo que envolve o ato da compra me deixa satisfeita, além de aguçar ainda mais a curiosidade que sinto a cada novo mês que está prestes a se iniciar.
Entupo e entorpeço a minha mente de tudo o que considero interessante. Às vezes me sinto estafada e sobrecarregada por não me deixar levar com certa frequência por pensamentos efêmeros, mas mesmo assim, não reclamo. No fundo gosto, gosto de manter a cabeça ocupada e também dos turbilhões que o excesso de informação provoca em mim.

Furação, vendaval, pensamentos inoportunos.

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