domingo, 29 de junho de 2008

Será que é assim mesmo?

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” Essa foi uma das frases ditas no livro “O pequeno príncipe”, mas será que as coisas funcionam dessa maneira mesmo? Será que somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos? Será que quando o “cativar” não dá certo a responsabilidade é nossa? É uma pergunta muito difícil de responder por que cada um tem uma determinada visão, porém acredito que a responsabilidade não é nossa e nem da pessoa que sofreu a tal ação. Acredito que a vida é responsável pela maior parte das coisas que acontecem e penso que tudo tem um motivo certo para acontecer. As pessoas que entram [tentam ficar], as pessoas que passam [deixam a sua marca e levam algo de nós junto delas], as pessoas que ficam [são aquelas que lutaram] e aquelas que saem [são aquelas que tiveram que sair por qualquer motivo] são um exemplo vivo disso.
Por várias vezes pensei sobre essa situação e confesso que já me questionei se cativei tudo que quis corretamente. Já me questionei se errei quando perdi pessoas que considerava bastante e já me questionei sem ao menos ter errado. Só que prefiro não pensar em quem errou ou em que acertou, se cativei certo ou se cativei errado porque vou acabar deixando de viver e vou começar a viver somente nesses pensamentos loucos.
Por isso a melhor coisa a se fazer é deixar tudo acontecer e deixar que a vida se encarregue de colocar todas as coisas no lugar, porque se o “cativado” for eterno nada poderá mudar. E se o “cativado” não voltar é porque não era para ser, e o mais sensato a se fazer é não se culpar pela eternidade que não aconteceu. Afinal, a melhor coisa é acreditar que outras pessoas virão e serão cativadas novamente.

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