É ilusão, mas é bom!

Aaah! O amor. Aquele sentimento relatado em filmes americanos onde a mocinha sempre consegue mudar o mocinho. Eles sempre protagonizam o oposto. Ora são de classes sociais diferentes, ora têm crenças distintas, ora são de grupos diferentes.
O cenário principal quase sempre é um colégio onde as patricinhas, os boyzinhos e os nerds dividem o espaço. Os dois primeiros sempre são fúteis enquanto os segundos são odiados pelo colégio por causa da excessiva inteligência. Só que o casal principal sempre é composto por uma nerd que se apaixona pelo boyzinho, ou vice-versa.
É ai que a história fica interessante, porque eles enfrentam de tudo para ficar juntos. Passam por cima dos amigos do garoto, passam por cima de várias barreiras.
O mocinho que não parecia tão mocinho no começo muda completamente. Ele sempre tem uma personalidade estranha, é grosso, mal educado, galinha, largado, só quer saber de curtir a vida nas custas dos outros. De repente aparece a mocinha, completamente oposto a ele. Ela é motivo de chacotas, de brincadeiras sem graça e de muita implicância. Só que ai, do nada, eles se conhecem. Ela percebe que está se apaixonando, ele sente o mesmo.
Em um momento eles se rendem ao que sentem e as mudanças começam a aparecer. O protagonista larga aquele grupinho que fazia parte. Ele se rende ao jeito diferente da protagonista. Ela começa mudá-lo, começa a fazer uma grande diferença. Ele fica ajuizado, começa a estudar e dá mais valor para as coisas da vida.
Quando tudo parece estar bem, sempre algo de ruim acontece. Pode acontecer de tudo: morte, separações, brigas, mentiras das pessoas que não querem a felicidade deles. Só que eles sempre superam isso. Mesmo que um deles morra, o amor que ele sente dura até o último minuto do filme e a tendência é sempre ficar sozinho relembrando os momentos que passou com sua amada. Em caso de brigas, inveja e desentendimentos, o rapaz sempre vai atrás da amada para tentar se explicar. Ela, toda bobinha, aceita o perdão e eles terminam o filme felizes para sempre. Sei que tudo isso é fictício demais, sei que é ilusório demais, mas o amor é lindo nesses filmes. Parece que o coração fica a mil com todas as emoções, os olhos enchem de lágrima, a emoção domina o ser. Talvez essa seja a graça dos romances, talvez seja por isso que gosto tanto de filmes assim...