quarta-feira, 8 de abril de 2009

A falta que a falta faz.

Não gosto de sair dos costumes, das rotinas das pessoas. Saudade é algo que mata. Quando me acostumo com alguém ou com algo quero sempre isso ou aquilo na minha vida. Um dia que desaparece faz uma falta enorme.
Não gosto de não receber notícias, não saber o que está acontecendo. Sinto falta e a falta machuca. Pode até parecer que sou pegajosa, mas não é isso. Quando gosto demais de algo ou de alguém tenho a necessidade da presença de isso ou aquilo na minha vida. Todos os dias, praticamente todas as horas. Seja de modo direto ou até mesmo indireto.
Às vezes tento sair da rotina, só que tudo que está em volta deve continuar fazendo parte do que é corriqueiro. Eu mudo, mas não quero que as coisas que estão ao meu redor se mudem também. Se for pra mudar que tenha proporcionalidade. Que ninguém abandone ninguém.
Pode até parecer carência, mas não é. Pode até parecer necessidade, mas também não é. O que realmente quero é ter tudo e todos que gosto ao meu redor. E sabe por quê? Porque gosto até demais, gosto além da conta que chega até ser um gostar excessivo. Antes assim do que não gostar de nada e nem de ninguém.

Um comentário:

Diego Costa disse...

"Com as lágrimas do tempo
E a cal do meu dia
Eu fiz o cimento
Da minha poesia.

E na perspectiva
Da vida futura
Ergu em carne viva
Sua arquitetura.

Não sei bem se é casa
Sé é torre ou se é templo:
(Um templo sem Deus)

MAs é grande e clara
Pewrtence ao seu tempo
- Entrai, irmãos meus!"

Gabizinhaaa.. saudade dói bastante, dói muito mais do que qualquer outro sentimento. Mas, provavelmente, em algum lugar das nossas vidas reencontraremos aqueles que perdemos no tempo. E quando os encontrarmos estaremos com o que construimos de portas abertas para recebê-los como amigos eternos, amigos que também nos recebem com o maior amor do mundo. Sim, poderemos encontrá-los e e chorando mais uma vez finalizaremos nossa obra. A lágrima de felicidade derramada será aquela que limpará todas as impurezas dos nossos corações e seremos, ao menos nesse instante, os mais felizes do mundo. A falta é triste, mas a recompensa por ela ter nos feito falta é muito maior doq ue a nossa tristeza.