quarta-feira, 17 de junho de 2009

Batismo de Sangue.

Após a Segunda Guerra Mundial juntamente com as barbaridades cometidas pelos alemães, a comunidade judaica resolveu criar um Estado Judeu. Tal manifestação adquiriu adeptos judaicos que viviam nos Estados Unidos. Dessa maneira, eles deram apoio para a causa sionista.
Infelizmente o pior estava por vir e David Ben-Gurion, ao contrário da população palestina, não se sentiu totalmente vitorioso: “Não sinto alegria dentro de mim. Apenas uma ansiedade profunda...” Embora exatamente tudo tenha sido feito de forma sigilosa, a tal criação do Estado Novo se espalhou rapidamente.
O que Ben-Gurion previa realmente aconteceu, pois os ataques árabes vieram de imediato. Exércitos da Síria, do Líbano, do Egito, do Iraque e da Transjordânia invadiram o território palestino. O arsenal judeu era escasso enquanto o árabe era mais volumoso e mais moderno, todo o armamento adquirido pela Grã-Bretanha.
Com o exército chegando ao limite e a comunidade internacional implorando por uma solução pacífica, o Conselho de Segurança das Nações Unidades apresentou uma proposta de trégua. Tal proposta teve a duração de um mês, e somente as armas e a violência falariam por ambas as nações.
A Grã-Bretanha não apoiava na criação do Estado Novo, alegando que não cooperaria com as Nações Unidas. De outro lado encontravam-se os Estados Unidos da América que encarava a tal criação como uma fonte de renda através do petróleo do Oriente Médio.
Mesmo com todos os acontecimentos, aos trancos e barrancos, David Ben-Gurion proclamou a independência de Israel. Segundo ele: “No dia em que proclamamos o estado novo de Israel, Tel-Aviv foi bombardeado por aviões egípcios”, ou seja, eles resolveram enfrentar de tudo por essa conquista.
Segundo a revista Veja: “A Liga Árabe justificou a invasão como o argumento de que os árabes têm o direito legítimo sobre a Palestina”, porém Gurion alega que “a Declaração de Balfour reconheceu internacionalmente o direito de Israel existir, [...] o nosso direito de estar aqui foi confirmado diversas vezes ao longo dos anos e finalmente pela determinação das Nações Unidas.
Mesmo com toda luta e até mesmo toda guerra, eles pretendem lutar pelos direitos. Até hoje batalhas acontecem, exatamente tudo por dinheiro e bens materiais. Certa ambição e ganância fazem pensar que esse mal nunca acabará.



Fontes: http://veja.abril.com.br/historia/israel/especial-capa-independencia-israel.shtml
http://veja.abril.com.br/historia/israel/entrevista-david-ben-gurion.shtml


Ps: resenha crítica feita para a matéria de História no colégio (ano passado).

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