O talvez não condiz mais com meu dialeto. Crio minha própria língua e elimino termos como “nunca” e “para sempre” do meu vocabulário. Faço dos meus invernos verões e dos meus verões invernos.
Sinto o amargo do café de uma forma doce, sinto os poros de minha pele se abrirem e se fecharem constantemente. Faço do abstrato uma coisa concreta e de desenhos palavras.
Transformo o translúcido em lúcido, transformo o atraso em pontualidade e do tempo paciência. Meu relógio não é comum, não funciona no sentido normal. Vivo a quantidade de horas que bem entendo. Vivo a maluquice, vivo o insano. A normalidade não condiz, nunca fez parte de mim...
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