Sabemos do nosso começo e do nosso término também. Sabemos que para sermos felizes, de fato, temos que percorrer um longo caminho. Muito árduo por sinal.
Às vezes somos tomados por diversos sentimentos. Fazemos drama por pouco, exigimos de uma força inexistente que tudo se resolva como num passe de mágica. Esquecemos da batalha diária, da vantagem de estarmos vivos. Pensamos até em desistir de vontades verdadeiras que ainda podem se tornar realidade.
Todos nós temos problemas. Todos nós passamos por situações complicadas. O que muda é o modo que cada um enxerga as coisas. Cheguei a encarar tudo como se fosse um empecilho, uma barreira para chegar a lugares que ainda pretendo alcançar.
E depois de um tempo parece que as coisas mudaram por si. Mudaram com aquela naturalidade incontrolável que percorre diariamente o nosso redor. E comecei e enxergar os problemas, as chatices da vida como aprendizado. Como um meio de crescimento e amadurecimento.
Certamente desejaremos que as pendências passem mais rápido do que o previsto. Desejaremos também a fuga de si mesmo, o camuflar da situação. Só que nada disso resolve. Se esconder é o primeiro passo para a entrega, o que leva ao acostumar da situação. Algo que não podemos deixar acontecer.
Esquecemos-nos que a tristeza é o estágio para felicidade. Que acreditar em si próprio faz com que tenhamos mais credibilidade ao deixar que os outros também tomem a mesma atitude.
O importante é encontrar o tão sonhado equilíbrio. Ingeri-lo em dosagens certeiras e únicas para que as tais turbulências não sejam transformadas em grandes tsunamis. E assim, aos poucos, vamos vivendo. Vivendo e aprendendo.
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