Nem Caio Fernando Abreu e nem Clarice Lispector são capazes de dizer como tenho me sentido. Os melhores filmes e os melhores roteiros ficam para trás comparado ao que tenho vivido. Não preciso de cenários, tempos marcados e nem de diálogos feitos.
Tenho uma sequência de músicas a qual chamo de: “A trilha sonora do amor perfeito”. Divido tais canções com certo alguém. Alguém que faz com que essa trilha sonora só aumente.
“Something in the way she moves attracts me like no other love”, toca em meus ouvidos quando estou na presença dele. Não há outra banda além dos Beatles que me faça senti-lo tão presente.
O nosso cenário é exatamente onde queremos estar. Até a volta para casa fica mais bela quando estamos juntos. Às vezes não falamos nada. Os nossos olhares tratam de conversar e se entendem muito bem.
Podemos nos ver três milhões de vezes e dizer as mesmas frases há todos os instantes. Só que é sempre diferente. Sinto que o modo de falar, o jeito do abraço depois do que é dito e a troca de olhares é sempre nova e desconhecida.
Há um sentimento dentro de peito que cresce a cada dia. As borboletas batem asas e flutuam dentro do estômago. Sinto aquela ansiedade toda vez que sei que vou vê-lo. Por isso, conto as horas, apresso o passo e tento ultrapassar quem estiver na minha frente só para poder encontrá-lo e tê-lo por perto. Só para mim. Sempre.
O tempo pode até passar arrastado – como já dizia o Cazuza –, mas ele ficar melhor quando tenho você ao meu lado.
Um comentário:
plenitudamor.
bem lindo.
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