Chorar não adianta. Esbravejar também não. Chega um ponto em que não há mais nada o que fazer. Tantos impedimentos para algo que poderia ser tão simples. Declaro em público, aqui e agora, a minha desistência.
Desistência de que?
Das tantas atitudes que poderia ter tomado e que por inúmeros motivos não tomei. Sorte a minha ter deixado de insistir. Sorte a minha ter evitado tanto desgaste.
Cartas não resolvem nada. Palavras ditas e só pensadas também não. Pensamentos não amenizam nada. Nada, nada, nada adianta.
Perdida em tantos descaminhos. Sei que a qualquer momento posso me deparar com a rota certa. Com tempo, calma e paciência. Devagar.
Antes de tudo, preciso tomar coragem para recomeçar. Deixar de inconscientemente temer o novo. Por que não se arriscar? Por que não tentar de novo?
Vou-me embora agora, embora para qualquer lugar. Bem longe daqui, de tudo e de todos. Só quero paz e calmaria. Dosagens altíssimas de tranquilidade.
Pode demorar o tempo que for.
Talvez só assim eu consiga perceber o que é melhor para mim. Preciso em primeiro lugar me preocupar comigo e depois com quem deseja ao menos um pedaço da minha preocupação.
Se eu volto?
Sim, até breve.
Um comentário:
Amei teus textos, só é uma pena eu te-los conhecido agora que você esta dando um tempo nisso aqui *-*
Volta guria, volta a fazer o que te faz bem
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