sábado, 22 de outubro de 2011

O vento leva

Amores a primeira vista; não acredito mais. Duvido muito das paixões que acontecem em menos de cinco minutos. Para mim, o nome de tudo isso é empatia, ou paixonite, como preferir. Porém nada, nada nesse mundo me faz duvidar do encantinho e do interesse súbito que acontecem repentinamente por alguém.
Sei que os dois são passageiros. Ou não. Mas mesmo assim...
Semanas atrás, um amigo escreveu no Facebook: “Estou de relacionamento sério com a solidão”. O que me afligia, hoje não me aflige mais. Sim, às vezes é incômodo, mas saber que também estou de certa forma, nessa condição, não me entristece. Pelo contrário.
É clichê dizer, mas sempre penso nas inúmeras possibilidades que a vida ainda reserva para mim. Não adianta se precipitar se tudo tem hora certa para acontecer.
Poucas coisas me fazem descabelar. Claro, há questões que só dependem de mim e delas, cuido muito bem.
É duro pensar, mas sejamos realistas: viemos sozinhos para o mundo e assim iremos embora. Pessoas surgem, pessoas desaparecem. É natural, fica mesmo é quem tem que ficar. E quem foi, deixou lembrança, recompensa, memória, conhecimento, acrescentou experiência.
No final das contas, o vento sopra e leva tudo o que precisa partir. E traz o novo para que todo mundo possa sorrir.

***

Amor é mais forte que paixão.
Paixão pode passar, mas é o estágio inicial do amor.

Amor só surge aos pouquinhos e também, com a convivência.
Paixão, não.
Amor sem paixão não existe. Não vive e não resiste.

Quero amor e paixão.
Duradouros, por sinal.
E que nem o mais forte vendaval consiga tirá-los de mim.

Que assim seja, então!

Um comentário:

Anônimo disse...

Pega a solidão e sai dançando. Pois é, já venho comentando contigo sobre você mesmo e gosto bastante quando leio você escrevendo essas coisas. Don't worry, ainda tem muito de vento pra vir.

Um cheiro no pescoço, haha.