Quando me sinto triste, apego-me a tudo que mais gosto. Livros, revistas e histórias em quadrinhos. Filmes de diversos gêneros. E músicas, de preferência as mais tristes, claro. Aquelas que me fazem pensar, que aliviam qualquer tipo de tensão e que falam por mim.
Mesmo ocupando a mente, mesmo adquirindo conhecimento e informações de diversas maneiras, sempre me recolho e acabo me calando. Posso estar cheia de ideias, com muita vontade de produzir, porém, não consigo escrever. Parece que há algo que me bloqueia.
O bloqueio me visita quando preciso mudar. Quando uma fase precisa ser concluída para outra começar. Ele evita a mesmice, a chatice e as tantas reclamações que sinto vontade de fazer.
Em tempos assim, me conheço e me descubro ainda mais. Sei que não estou isenta a isso e que não faço nada para evitar fases como estas. Curto a fossa, eu admito. Mas curto mais ainda poder ressurgir a cada queda. Diferente a cada ciclo.
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