sábado, 5 de novembro de 2011

O regresso

Seja bem vindo. As portas estão abertas.

Tudo anda bem. Aquela vontade de abraçar o mundo resolveu me visitar de novo. Sinto que meus braços são pequenos perto de tudo o que ainda vou descobrir, e também das tantas coisas que quero trazer para perto de mim.
“Podem até maltratar meu coração que meu espírito ninguém vai conseguir quebrar”, é o que Renato Russo acabou de cantarolar nos meus ouvidos. E eu, sem hesitar, concordo.
O ano passou tão rápido. De altos e baixos, eu vivi. Por diversas vezes tive a sensação de que não suportaria. De que o fardo era pesado demais para mim. E mesmo assim, não perdi a esperança. No final das contas, tudo é aprendizado.
A euforia acompanhou-me durante certo tempo. Ela me confundiu, trouxe um emaranhado de sentimentos e sensações. Fez-me temer o novo e por isso, tornou o processo de desprendimento mais difícil do que costuma ser.
O desconhecido assusta. Não dá para saber o que vem depois. Se vai ser bom ou ruim, difícil ou fácil, ninguém sabe. Por pior que seja ou esteja, é mais fácil ficar com o que já é conhecido. Mas não dá, não tem como!
Um ciclo só começa quando outro se encerra. Relutar torna esse processo mais longo e mais doloroso. Demorou, mais aceitei. Pessoas saíram, mas outras entraram. O que acreditei que seria duradouro de repente se tornou lembrança. Os sentimentos se esvaíram aos poucos. E o tempo, eu o deixei cuidar de tudo.

É clichê, mas tudo tem hora certa para acontecer. Não adianta se precipitar, não adianta querer acelerar o processo. É preciso ter calma e paciência.
Calma e paciência.
No final das contas, tudo dá certo.

Volte sempre que quiser. E se sentir vontade, permaneça.
As janelas também estão abertas...

Nenhum comentário: