Não nego. Será uma longa caminhada rumo a um lugar no qual ainda desconheço. Se vou me deparar com paisagens bonitas, sensações gostosas e sentimentos deliciosos, ainda não sei. Não sei de nada. De nada mesmo.
Há expectativas. Claro que há.
De que o coração se aquiete. De que a calmaria surja. De que o equilíbrio deixe de me visitar e que se habite em mim. As turbulências, os furacões, os vendavais, as montanhas russas têm me cansado. Pior que isso, tudo isso têm me desgastado.
Não dá. Não dá mesmo para tapar o sol com a peneira. É preciso encarar, mesmo que doa, mesmo que machuque, mesmo que seja excruciante. Não adianta desviar, não adianta tentar seguir por atalhos. Fingir que nada está acontecendo. O caminho será longo e árduo, eu sei. Por fim, recompensador.
Diante de toda situação, o que me felicita é saber que não temo o que ainda está por vir. Não fujo, não esquivo, não camuflo. Apenas encaro. Dou a cara à tapa. É preciso passar por tudo isso. Ainda há esperança.
Coração se aquietando. É assim que tem que ser.
Uma canção, um gesto, uma palavra.
O simples. Pequenos prazeres.
Alimento d’alma e do coração.
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