Sentir é difícil. Cheguei a esta conclusão após os acontecimentos que enfrentei nas últimas semanas. Oscilei demais. Ora me sentia bem, ora me sentia mal. Em um mesmo dia, fui primavera, verão, outono, inverno. Como é possível ser as quatro estações em um único momento?
Cheguei a pensar que o coração não fosse aguentar. Ao contrário do que fiz nas últimas vezes, não procurei preencher os pensamentos com qualquer coisa que gostasse. Simplesmente enfrentei. Caminhei contra a corrente, enfrentei tempestades de arreia e vendavais muito intensos. Fraquejei, porém, não desisti.
Camuflei o que senti. Muitos nem notaram o que estava acontecendo de verdade. Um sorriso na cara, um “tudo bem” bem sonoro e o cantarolar de uma canção ajudam a disfarçar bastante. Antes que me julguem, que digam que estou cometendo a tão conhecida auto-piedade, já antecipo que essas reações foram propositais. Afinal, ninguém é obrigado a aguentar alguém reclamando da vida e de problemas que, no fim das contas, têm solução. Tudo é passageiro. Não é isto o que dizem?
Agora é caminhar para frente. Colher os caquinhos e colá-los novamente. Agradecer pelos dias bons e aprender com as dificuldades. Não permitir que este espaço seja contaminado por indiretas, queixas e reclamações. Há situações que ninguém precisa saber.
Mais amor, por favor.
É preciso ser forte. Forte ao extremo.
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