Fim! *-*

Em primeiro lugar quero agradecer a todos que acompanharam a história da tal amizade conturbada que foi registrava unicamente e fielmente nesse humilde blog. Acredito que devo uma satisfação a todos os leitores que possivelmente se questionaram sobre quem eram os tais personagens dos textos escritos aqui. Se você se perguntou: “será que foi tudo baseado em fatos reais?” A resposta é... sim. Foi sim.
Chega de suspense. Está mais do que na hora de dizer que todos os fatos registrados aqui foram protagonizados por mim e por um determinado amigo que prefiro não citar o nome. Se ele foi somente meu amigo, se senti algo a mais por ele... isso vai da cabeça de cada um. Prefiro manter certas coisas em segredo e dar uma Machado de Assis, fazendo com que cada um tenha uma determinada visão.
Enfim, preciso e necessito comentar sobre a importância dessa pessoa nesses últimos 1 ano e 5 meses de amizade. Todos devem ter percebido como cresci, como amadureci. Sinto que sou maior do que minha altura [meus meros 1;57] e percebi meu valor perante a minha própria pessoa.
Deve ser muito chato sempre ler a mesma coisa: “eu cresci”, “eu amadureci”, “eu não sou a mesma Gabriela de tempos atrás”, mas é a pura verdade. Deve ser mais chato ainda ler sempre sobre todos os desfechos que tentei dar em momentos que até eu mesma duvidada da tal história dos “amigos que um dia foram inseparáveis.” Pode confessar... eu sei que foi, só que tive que frisar tudo que senti. Isso porque em cada momento era algo diferente: ela o procurava, ele sumia, ele a procurava, ela não ligava.
Não sei exatamente o que estou fazendo. Ou melhor, sei, sei sim. Deu vontade de terminar com isso de uma vez. Há histórias que são fáceis e simples de serem contadas, mas essa... essa... essa não é assim...
Só um minuto. Mais outro motivo apareceu na minha mente. Pode ser também pelo simples fato de não compartilhar mais a mesma vida que ele ainda vive. Já que meu mundo mudará a partir do ano que vem: novas pessoas, novos amigos, novas oportunidades. Mas e o espaço dele na minha vida? Não tinha pensado sobre isso. Aliás, pensei sobre isso desde o princípio, e o espaço dele sempre estará garantido. Só que agora sou eu em primeiro lugar, claro. Está na hora da garota aqui “dar seus próprios passos” e trilhar “seu caminho ao sol.” E isso só acontecerá no momento que eu viver por mim, mas não necessariamente só para mim.
Ah! Foram tantas coisas, tantos momentos, tantas horas pensando sobre o que escrever e como registrar. Foram lágrimas derramadas, desgostos, saudade que chegou a apertar, desapontamentos, inseguranças, tempos, voltas, reciprocidade [e falta da mesma], promessas, anseios, alegria, tristeza. Foi exatamente um misto de tudo. E nada mais justo dar um término digno para algo que realmente marcou minha vida. E também aproveitar que dessa vez estamos nos dando bem novamente. É, bem que eu sempre disse: “tudo se resolve através de conversas.” E foi exatamente assim que resolvemos todas as nossas picuinhas e mal entendidos. Inclusive a nossa última briguinha tola.
Tal briguinha tola que acarretou em um pedido de desculpas, em choro, saudade e boas lembranças. E antes de terminar com mais um texto sobre esses dois amigos que nunca se entenderam, quero agradecer demais a você que esteve sempre comigo, mesmo nos momentos onde estávamos distantes. Saudade? Claro, demais, muita, enorme. Confissão? Como você já sabe, faria tudo novamente por você.
Agora é sério, preciso terminar com isso antes que outras lembranças apareçam. Enfim, não pude me despedir, não pude dizer nem a metade do que queria e muito menos te abraçar para desejar sorte na nova fase de sua vida. Só que isso não importa mais, eu simplesmente quero sua felicidade, sua alegria, quero o melhor para você. Estou com saudades, desde já. Ah! E não esquece que toda vez que for cair, sempre terá alguém para te amparar e para te reerguer. I adore you, forever and ever.