sábado, 9 de maio de 2009

A mundança é inerente ao ser humano...

Tenho apenas dezoito anos, mas acredito que já adquiri muita experiência nesses últimos anos de vida. Aprendi que depois de cada dor, de cada sofrimento a consequência é a força. O ensinamento e o aprendizado só vêm com os pesares da vida. Momentos bons existem sim, e eles só aparecem depois da tempestade. Como já diziam: “depois da tempestade sempre vem à calmaria.” E ela é certa, sempre aparece.
Sei que a claridade e o colorido, por vezes, desaparecem, enquanto o preto e o branco aparecem, fazem questão de existir. Por mais que eles demorem a desaparecer, chega um momento da vida que algo inesperado acontece e estamos lá, de pé novamente. De pé, prontos para a outra.
Já encarei a dor e a desgraça de diversas formas, de várias maneiras. Já deixei ser tomada por elas, já fraquejei muito e praticamente implorei para o sumiço delas. Hoje, depois de ter tomado várias na cara, de ter sido obrigada a encarar a vida com mais realidade as vejo como algo a acrescentar. Aprendi a achar graça da desgraça, a desafiá-la, a desdenhá-la, a medir forças com ela e a rir dela. Não deixo que nada me detenha, que nada me coloque para baixo. Ergo minha cabeça e sigo em frente.
Sigo em frente porque a vida vale mais do que pequenos momentos ruins, tento ao máximo ver tudo com otimismo e tirar de todo aprendizado uma lição, apenas alguma lição.
Já fui racional, já desacreditei de muita coisa, já deixei que o meu coração fosse tomado pela frieza fazendo com que o inverno crescesse cada vez mais lá dentro. E confesso que não é mais essa postura que tenho tomado. Sinto que estou mais humana, mais compadecida com os demais, um pouco sentimental. Descobri que a impulsividade, a determinação e a intensidade sempre se hospedaram em mim. Eu, com toda sinceridade, precisava só de um estalo, de um boom na minha vida para deixar tais características desabrocharem de mim.
Sei que ainda tem muita coisa calada, guardada, hospedada dentro de mim. Com o tempo, com a minha ajuda e daqueles que considero terei a capacidade de me conhecer mais. No momento a única certeza que tenho, independente do que já me aconteceu, independentemente do que acontecerá é que é a minha “obrigação saber seguir em frente, seja lá qual direção.”

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