Acontecimentos, fatos, descobertas e coisas que acontecerem nessas férias.
- Renovei meu conceito sobre “eternidade” e sobre “para sempre.” Acredito que o que é eterno são as lembranças que são trazidas por cada um de nós ao decorrer da vida. Há momentos, objetos, cheiros, entre tantas coisas que ficam guardados na memória que nunca poderão ser apagados. Como já dizia Carlos Drummond de Andrade: “Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundos, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.”
- Aprendi que é leviano demais deixar de viver o hoje pensando em coisas para um futuro que está longe demais. Ainda penso no meu futuro, mas tento aproveitar mais o hoje.
- Essas férias foram boas em questão de filmes, músicas e livros. Assisti: O Leitor, Número 23, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (pela segunda vez), A Bela e a Fera (marcou minha infância), A Viagem de Chihiro, Foi Apenas um Sonho, Antes do Pôr-do-sol, O Lutador e Entre os Muros da Escola.
Escutei: Simon & Garfunkel, Cindy Lauper, The Clash, Joy Division, Novos Baianos, Noah & the Whale, The Weepies, Barão Vermelho, Of Montreal, The Boy Least Likely To, The Wallflowers, Caetano Veloso, Iron and Wine, Peter Bjorn & John, entre outros que não me recordo agora.
Continuo lendo O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder, e leio também Crime e Castigo de Fiodor Dostoievski.
- Conversei com pessoas que nunca imaginei conversar. Gente totalmente agradável, sentimental, sensata, sincera e inteligente. Simplesmente adorei.
- Aprendi também que não devo me arrepender de dizer certas coisas quando realmente tenho vontade, mesmo que a vítima de tais palavras não goste do que eu disse. Se eu disse, já foi dito, e não tem como voltar atrás.
- Minhas férias se resumiram em sair para almoçar e jantar fora também. Foi deveras proveitoso nesse aspecto também. Ah! Tomei muita coca-cola, chá e café (coisa que sempre odiei).
- Comprei uma calça verde, um all star de cano médio, uma bolsa e uma mochila xadrez.
- Sinto que cresci bastante e que tenho escrito textos mais maduros. Acrescentei um quê de mistério em alguns deles, tentei fazer com quem lesse pensasse no suposto final de algumas coisas que escrevi.
- Pouco me importo com a opinião das pessoas, só que agora definitivamente não me importo mais. Deixo que as pessoas falem o que quiserem, continuo fazendo o que realmente quero. Não me importo mais sobre o que alguns dizem sobre o curso de jornalismo que faço na universidade. O STF (Supremo Tribunal Federal) pode ter tirado a obrigatoriedade do diploma, mas são os meios de comunicação que decidem se escolherão alguém devidamente diplomado/graduado/formado ou alguém sem tais requisitos. Portando, se você não é estudado e fala de boca para fora que agora também é jornalista, fique caladinho, porque não é você que decide isso, e sim os meios de comunicação como foi dito logo acima. Ah! E guarde para você sua opinião sobre se é contra ou não perante tal decisão, não tente acabar com o sonho do outro... Por que na hora de arrumar um emprego quem vai ganhar ou perder é você? Claro que não, então fique na sua.
- Percebi que o tempo não cura nada, coisa que acreditei durante boa parte da minha vida. Hoje acredito que ele tira de foco certas coisas que acontecem quando outras coisas aparecem, ou seja, uma dor (por exemplo) é camuflada pela outra.
Um comentário:
Simplicidade... gosto tanto dessa palavra...
Pode ter certeza, por mais que você não viajou, não fez nada de extraordinariamente diferente, pouco mudou a rotina; valeu a pena tudo o que você fez e aprendeu...
Drummond é demais, ele mesmo escreveu que "ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade".
Sim, as férias está sendo um período de pausa, pois temos mais tempo livre.
E aproveitar tal tempo é importante.
Temos ainda tanto que aprender... ainda quero escalar uma montanha, visitar a Europa e Cuba ( O Brasil também, por que não?), tocar violão, aprender uma outra língua, dar palestras, trabalhar, comprar minha casa... conhecer alguém, talvez... tantos os planos... e NADA vai impedir, mesmo que os outros falem mal, mesmo que suspendam o diploma, mesmo que seja difícil; eu sei o que eu sou e o que eu quero, e ninguém tira meus sonhos de mim, pois acredito em mim mesma.
Gabi, eu confio em você!
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