Isso não é uma declaração de amor, são apenas palavras que saem de um lugar que ainda não foi ocupado. Espero que entenda que tal texto não possui um dono ou algo parecido.
Não espero nada mais que ternura, respeito e sinceridade de alguém. Desejo assunto desconexos; alguém que fale sobre tudo e que ao menos entenda metade do que sou e sinto.
Quero que entenda que não terei medo de arriscar – caso eu realmente precise fazer isso, e que também não terei medo de te acompanhar. Meu único medo (aquele único que permaneceu) é que me deixe sozinha, entregue a solidão.
Acredito veementemente em um “último romance” e que “que até que me vê lendo jornal, na fila do pão” saberá “que te encontrei.” Isso porque minha expressão facial deixará tudo explícito.
Desejo que apenas me aceite e que não tente mudar certas coisas que já nasceram comigo. Saberei respeitar seu espaço e espero que faça o mesmo comigo. E que aceite um “não” quando eu achar que a mudança não é viável.
Espero poder confiar em você e que isso seja recíproco. Se se sentir inseguro, mesmo sem eu ter dado algum motivo, desejo que continue a confiar em mim. Eu seria incapaz de um ato infiel. Odeio infidelidade, de fato.
Acredito que confiança, sinceridade e resolução de alguns problemas através de conversa são um meio de deixar tudo mais leve e saudável. Procurarei não me exaltar, mas quando disser que não quero tratar de algum assunto imediatamente, espero que me entenda.
Terei ciúmes sim, mas obviamente, se me der algum motivo para isso. Caso contrário ele não se elevará. Pode sair com quem quiser, desde que me avise, não proibirei nada. Caso faça alguma besteira, espero que me conte. Prefiro mil vezes ouvir de sua boca do que de outras pessoas. Se eu não descobrir por você, as chances de ser perdoado de poucas virarão nulas.
De qualquer forma só quero um romance digno de ser vivido e contado. Quero imprevisibilidade, surpresa e mistério. Quero alegria, ternura e inspiração para sempre poder escrever sobre você...
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