O piso amarelo ao redor algumas lojinhas. Lojas pequeninas de conveniência que vendem desde produtos alimentícios a artigos femininos. Passo sempre por lá, porém, por vezes, mudo de caminho para parar com a rotina de me ser.
Coca-cola na mão e na boca um drops, a mente a mil. Pensamentos diversos, situações variadas. Há dias que os nuances são mais vivos, há dias que tudo se encontra bege sem graça. O coração sempre continua o mesmo. Ainda é aquele ser em constante disritmia.
Roxo e verde, verde e roxo, amarelo, camiseta que mais parece um pijama. A calça justa e sempre um all star nos pés. Sou dona de meus caminhos se os meus pés com aquele tênis surrado sempre me guiam por caminhos que convém.
Ora sorrio, ora fecho a cara, ora sou indiferente comigo mesma. Dentro de mim aquele mesmo sentimento junto com aquela esperança por uma felicidade plena, por motivos para chorar de rir.
Vejo muita gente, gente que não conheço. Aqueles que me interessam estão comigo, porém aquele personagem principal me faz falta. Enfim. Diversas portas, cada dia abro uma. Serão elas as portas da esperança? São portas simples, mas dentro de mim abro uma delas a cada dia.
Não as fecho. Às vezes erro e abro uma sem saída, uma que não era para ser aberta ainda. Nunca as fecho e fico na constante espera que uma delas se abra e que algo de inesperado aconteça.
Cada respirar é um sinal de vida. Enquanto tiver ar é sinal de que dá para continuar. Esboço sorrisos misturados com expressões de choro. Seguro o mesmo e sigo a vida. Gosto de viver gosto de sorrir.
O piso amarelo, o coração a mi. O céu estrelado e algo me falta. O que será?
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