Sexta-feira, 01 de Janeiro, 22hrs48min

Primeiro dia do ano, sensações boas à flor da pele. Depois de uma breve retrospectiva ontem durante a virada, juntamente também com a sensação de que este ano será um ano melhor, senti a necessidade de escrever algo.
Escrever algo que ainda não sei exatamente o que é. A única coisa que sei é que minha cabeça está cheia de ideias e não sei exatamente como colocá-las, não sei exatamente como me expressar.
Primeiro... Em primeiro lugar desejo para mim e para todos um ano repleto de sentimentos, paz, saúde, fartura e tranqüilidade. Que tenhamos forças para fazer de nossos sonhos realidades plenas. Que possamos com muita luta, com muita calma e sabedoria tomar as decisões certas no momento certo.
2010 é par e isso me sugere coisas pares e únicas; como todas as coisas pares são. Sinto que este ano será recheado de amor, que aquela turbulência, aquela tempestade tão conhecida não estará em tanta evidência quanto foi no ano que nos deixou ontem. Isso me felicita; como me felicita.
Lá fora chove e isso me dá a sensação de renovação. Nada melhor que começar um ano assim: limpo. Limpo pelos céus que irradiam as gotículas de água com a ingênua finalidade de limpar o que já passou, o que já teve um fim tomado pelo tempo dos dozes meses antecedentes.
As lembranças? Quanto às lembranças, elas estarão guardadas, como sempre, naquela velha caixa de recordações e memórias de anos que já passaram e que deixaram a sua marca.
Faço isso enquanto crio outra. Outra mais espaçosa para tudo o que há de vir. Do mesmo tamanho para ambas as proporções da vida, da mesma maneira que sempre foi (só que agora com mudanças) e com a mesma sensibilidade ingênua de uma menina de 19 anos ainda incompletos.