Você que me acompanhou durante meses. Que transformou o colorido da vida em tom acinzentado. Que fez dos dias de sol, tempo nublado. Que teve a capacidade de me fazer perder o interesse pelo que é simples, e que escureceu minha visão perante tudo o que é bonito. Adeus.
Você que me fechou totalmente em uma redoma. Que mostrou o que é sentir medo. Que embaçou os meus olhos só de pensar em sua constante presença. E que era o primeiro pensamento do meu dia. Tchau.
Você, o pior de todos, que me fez pensar que não superaria certas coisas que aconteceram. Que me fez andar em círculos, que me proibiu de tomar atitudes sensatas. E que me travou em um tempo nada agradável e muito difícil de sair. Até nunca mais.
Depois de tudo escolhi viver a vida com mais leveza. Poder rir e me divertir com as coisas simples. Fazer do meu cotidiano algo único e bom para mim. Encarar de uma maneira diferente os nãos que ainda podem aparecer. Escutar músicas pelo simples fato de gostar delas e não somente para me camuflar. Apenas quero viver – em paz, de preferência.
Quanto a vocês, antigas companhias, procurem outros motivos para aparecer. Não quero saber de repetição, de ciclo-vicioso e muito menos de seus péssimos estados de humor. Vão atrás de outra serventia, procurem outras pessoas para visitar e me deixem aqui vivendo e escolhendo um caminho onde não haja as suas presenças. Digo adeus a vocês tristeza, solidão e medo.
Até em um tempo muito, muito distante daqui.
Um comentário:
"Só que o destino sempre nos surpreende colocando pessoas inesperadas em nossas vidas"... realidade da vida, né Gabi...
São essas pessoas que nos fazem enxergar caminhos, que nos apoiam, que nos compreendem e fazem afastar até mesmo o medo de tentar, a solidão, a angústia, a timidez.
Despedidas para o que só servirá de lembrança e aprendizado.
Sucesso.
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