NOSTALGIA!

E de repente fui pega por aquela nostalgia. Observei os poucos brinquedos que sobraram, os livros que dei ontem (por não me servirem mais por causa da faixa etária) e as muitas fotos que tenho e que faço questão de guardar, e senti muita saudade de uma época que já passou.
Senti aquela saudade boa. Aquela que faz os olhos brilharem e deixam um sorriso contido na face. Lembrei dos momentos com meu avô (por parte de pai), de todos os mimos da minha “para sempre” madrinha (avó por parte de mãe e de como eu era mais ativa.
Passava quase todas as tardes dos finais de semana chutando bola com meu tio e corria sempre no quintal da antiga casa onde minha avó morava. Aos poucos as coisas foram mudando e mesmo já crescidinha, ainda brincava com minha prima menor (agora com quase 13 anos). E outros primos (2) foram surgindo e eu, mesmo com uma grande diferença de idade, tentei e continuo tentando acompanhá-los.
Aquele (que há pouco fez 7 anos) que ensinei a jogar vídeo-game é o mesmo que me ensina a jogar decentemente os jogos do Playstation, e que me cobra constantemente brincadeiras mais agitadas – o qual sempre nego, alegando não ter mais pique para isso.
A menina que está prestes há fazer 3 anos é aquela que sabe imitar direitinho o jeito que arrumo (bagunço?) o cabelo, que repara nas coisas que meu pai diz e repete depois.
Sinto e vejo que mesmo com meus quase 19 anos ainda posso participar, aprender e notar que cada época tem sua geração diferente. Que se divertem de formas distintas a mim, mas que o sentimento, independente do correr do tempo, de qualquer coisa, é e sempre será o mesmo: a saudade de uma fase, a saudade da infância.