E de todos os sabores foi o amargo que escolhi. Poderia ter deixado as coisas mais doces, ter escolhido o caminho mais fácil. Mas não. Simplesmente me interessei por toda essa amargura e deixei de lado aquela desconhecida docilidade.
Quando se faz uma escolha dessas é necessário ter a consciência de que nada será igual novamente. E eu não sabia disso; acho que ainda não me acostumei com isso. De fato.
Mesmo fazendo essa escolha, alterno o doce e o amargo. Faço dos dois complementos. Destilo o segundo quando necessário. Uso como minha forma de defesa.
Tenho sabor de café. Por favor, não acrescente açúcar. Se for para me provar, pois que prove do jeito que sou. Sem alterações. Se não suportar a minha amargura, me adoce diariamente. Mas não de uma vez só.
Não suporto altas dosagens do que é doce e me torno ainda mais amarga caso isso aconteça. Total efeito oposto. E lembre-se, tome cuidado durante a ingestão. Eu poderia muito bem ter escolhido o caminho mais fácil e ter deixado tudo mais doce. Mas não. Escolhi o distinto, mudei totalmente a rota, desfiz todos os caminhos só para você me adoçar. Só para você voltar e me adoçar...
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