A estação do ano, o horário marcado no relógio, o clima. Nada disso importa quando se conhece uma pessoa bacana. Um alguém capaz de desestabilizar todas as estruturas, de balançar as pernas e causar intensas palpitações no coração. Acreditem, estes sinais, quando aparecem juntos, indicam apenas uma coisa: amor.
Amor. Amor da forma mais bonita, densa, pesada, dolorida. Amor vivido pelos personagens dos grandes romances. Amor ambientado nas grandes obras cinematográficas. Daqueles que beiram a obsessão, o drama mexicano e até mesmo a ilusão.
Sentimento que surge em lugares excêntricos, de forma um pouco bizarra e, assim como aparece, vai embora. É o caso dos amores breves de metrô, de trem, de calçada, que chegam ao fim de acordo com os passos do ser apaixonado, conforme a distância que se toma da pessoa amada. Sem trocas de olhares, apenas com aquele breve e belo vislumbre, que ficam na memória.
Histórias de amor duram menos que 90 minutos, dividido em capítulos, claro. Elas duram o suficiente, o suficiente para se tornarem inesquecíveis. Um ano pode ser comparado a segundos, assim como meses podem ser comparados à décadas. Depende muito da intensidade do sentimento e da forma que ele é vivido.
Amor. Maldição. Mazela.
Forma insensata de arrasar a vida, de destruir o coração.
Meio bonito de expressar os sentimentos, a mais nobre forma de sentir.
Que chega na hora certa, duradouro ou não.
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